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Esporte

Brasil encerra Pan adulto de ginástica rítmica com mais três ouros

Competição foi disputada na Barra da Tijuca, no Rio.

Correio do Estado

10 de Julho de 2022 - 19:30

Brasil encerra Pan adulto de ginástica rítmica com mais três ouros
Atletas brasileiras durante o Pan exibem medalhas. Foto: Ricardo Bufolin CBG

O Brasil encerrou a participação no Campeonato Pan-Americano Adulto de ginástica rítmica com quatro medalhas de ouro e duas de prata.

No sábado (9), foram mais quatro pódios com presença verde e amarela na Arena Carioca 1, no Parque Olímpico da Barra, zona oeste do Rio de Janeiro.

Três deles no topo. Destaque para Geovanna Santos, que representou o país na Olimpíada de Tóquio, no Japão. Ela sagrou-se campeã individual na fita e nas maçãs. Na sexta-feira (8), Geovanna já havia levado a prata no geral.

O primeiro ouro do sábado veio na série de cinco arcos. O quinteto formado por Duda Arakaki, Deborah Medrado, Nicole Pircio, Giovanna Oliveira e Bárbara Galvão, comandado pela técnica Camila Ferezin, alcançou nota 32.500 e superou o México (30.450) e os Estados Unidos (26.450) para conquistar o bicampeonato da prova. A pontuação teria valido a medalha de prata na etapa de Pesaro, na Itália, da Copa do Mundo, realizada no início do mês. Na ocasião, as brasileiras ficaram na oitava colocação.

O show de Geovanna começou em seguida. A nota 30.550 garantiu a medalha de ouro na exibição das maçãs, com a norte-americana Alexandria Kautzman (29.450) em segundo e a canadense Carmel Kallemaa (29.350) levando o bronze. A outra representante brasileira, Mariana Vitória (28.900), ficou na quinta posição.

Primeiro lugar

Geovanna retornou ao tapete para a final da fita. Ao som de Rajadão, de Pabllo Vittar, a ginasta levantou o público na Arena Carioca 1, assegurando mais um primeiro lugar, com 29.100 de nota. A argentina Sol Fainberg (28.700) e a mexicana Marina Malpica (28.400) completaram o pódio.

"Na classificatória [das maçãs], eu consegui cravar a minha série. Agora, [sábado] tive uma pequena perda. Consegui me recuperar, mas fiquei sem saber se daria, Não acreditava que viria o ouro, mas alcancei uma nota na casa dos 30 e estou muito feliz por ter conseguido esse ouro. Quero agradecer a minha técnica, Gisela Batista, que está sempre comigo", disse Geovanna ao site da Confederação Brasileira de Ginástica (CBG).

Smile

Por fim, na série mista (três fitas e duas bolas), prova em que as brasileiras foram bronze na Copa do Mundo de Pesaro, a coreografia baseada na música Smile, de Charles Chaplin, rendeu uma nota 28.700 ao conjunto, que foi quase o mesmo dos cinco arcos, com Gabrielle Moraes no lugar de Bárbara Galvão. O desempenho valeu a medalha de prata. O México (29.500) conquistou o ouro, com os Estados Unidos (24.550) completando o pódio.

"Conseguimos fazer bem a nossa série de arco. No misto, infelizmente tivemos algumas falhas e a adversária [México] fez bem a série. Ficamos com a prata, mas estamos felizes com o resultado. Somos o melhor país da América e vamos continuar trabalhando firme para o Campeonato Mundial", afirmou Duda Arakaki, também ao site da CBG, projetando a competição que será disputada em setembro, em Sofia, na Bulgária.

O Brasil ainda teve representantes nas finais do arco e da bola. Maria Flávia Britto esteve em ambas, encerrando as provas em sétimo (26.150) e sexto lugar (28.700), respectivamente. Geovanna Santos também competiu na bola, ficando na oitava posição (28.150).