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Esporte

CBF acusa 97 empresas por pirataria ou uso ilegal de imagem da seleção

Nos 92 casos nos quais foram notificadas empresas pelas supostas infrações, estas suspenderam as campanhas publicitárias ou as modificaram, segundo a CBF

EFE

25 de Julho de 2014 - 08:04

A CBF entrou com ações judiciais contra cinco empresas e notificou outras 92 por piratear produtos relacionados à seleção ou por usar ilegalmente sua imagem em anúncios durante a Copa do Mundo, informou ontem quinta-feira o organismo.

A CBF considerou que a campanha foi "muito provavelmente, o maior programa de proteção" de uma marca realizada no Brasil durante um período de tempo tão curto, segundo um comunicado.

Nos 92 casos nos quais foram notificadas empresas pelas supostas infrações, estas suspenderam as campanhas publicitárias ou as modificaram, segundo a CBF.

Entre elas, está uma promoção realizada no Peru pela marca LG, com camisetas amarelas similares à da seleção brasileira com o logotipo da marca.

A CBF, que tem a MasterCard entre seus patrocinadores, também notificou sua rival Visa, um dos patrocinadores oficiais da Fifa, para que retirasse um vídeo publicitário no qual apareciam pessoas com a camiseta amarela entrando em um estádio.

Entre os notificados estão também a Arena Fonte Nova de Salvador, uma das 12 sedes do Mundial, por publicar mensagens de ânimo à seleção brasileira no Facebook, além de meios de comunicação e empresas do ramo da educação, saúde, supermercados, linhas aéreas e bares.

Cinco empresas foram levadas aos tribunais por seus anúncios ou por vender camisetas parecidas ou inspiradas no design da seleção brasileira, embora em dois dos casos a CBF tenha chegado a um acordo com as companhias envolvidas.

Ainda estão abertas três causas, uma contra o multinacional Johnson&Johnson, por ações publicitárias, e outras duas contra empresas de confecção de camisetas similares às do Brasil.