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Esporte

Com dores no joelho, Valdivia fica fora de primeiro jogo da final

A contusão compromete a boa imagem que o meia poderia ter na negociação pela renovação de seu contrato

Gazeta Esportiva

25 de Abril de 2015 - 08:13

O jogador mais caro do elenco não defenderá o Palmeiras no primeiro jogo da final do Campeonato Paulista. Com dores no joelho esquerdo desde domingo, quando participou de Derby em Itaquera, Valdivia não terá condições de enfrentar o Santos no Palestra Itália e é dúvida para a segunda partida, no dia 3.

O problema do chileno foi escondido pelo clube desde o começo da semana e nem pessoas próximas do camisa 10 falam sobre mais uma contusão do meio-campista. Exames indicaram um edema na região e havia a esperança de que ele se recuperasse a tempo do primeiro jogo, o que não ocorreu.

Neste sábado, o Verdão anunciará os relacionados para a final sem a presença de Valdivia. O meia não apareceu no gramado ao longo da semana para se dedicar a tratamento e manterá o cronograma na expectativa de que tenha condições de atuar na decisão na Vila Belmiro.

Oswaldo de Oliveira já sabia que não deveria contar com seu jogador mais caro e, pela primeira vez no Palmeiras, adotou a estratégia de não dar nenhuma pista na escalação. Mas, no último treino aberto à imprensa, na quinta-feira, indicou Gabriel Jesus como novidade no setor ofensivo.

Sem Valdivia, o Palmeiras deve atuar às 16 horas (de Brasília) no domingo, no Palestra Itália: Fernando Prass; Gabriel, Victor Ramos, Jackson e Zé Roberto; Arouca e Robinho; Gabriel Jesus, Cleiton Xavier e Dudu; Rafael Marques.

A ausência na final mantém a tônica de Valdivia neste Paulista. Foram apenas quatro jogos, dois como titular, incluindo o Derby de domingo, quando não gostou de ser sacado por Oswaldo de Oliveira no momento em que o Corinthians vencia por 2 a 1 – sem o chileno, o Palmeiras empatou e passou nos pênaltis, em Itaquera.

A contusão compromete a boa imagem que o meia poderia ter na negociação pela renovação de seu contrato. O vínculo acaba em agosto e Valdivia não aprova o modelo de contrato de produtividade, com salário maior de acordo com sua frequência em campo, como exige o presidente Paulo Nobre. O meia ainda se irritou com a oferta inicial do clube, na qual ganha cerca de 25% de seus vencimentos atuais como renda fixa e chegaria próximo da metade do que recebe atualmente se atuar em todos os jogos em um mês.