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Foi um mal-entendido, diz irmão de Edílson sobre prisão em Salvador
O ex-jogador de futebol Edílson da Silva Ferreira, tricampeão brasileiro e atacante pela Seleção, foi preso nesta quarta-feira, em Salvador.
Globo Esporte
27 de Março de 2014 - 15:05
O irmão do ex-jogador da Seleção Brasileira, Edílson, esteve nesta quinta-feira (27), na Polinter (Coordenação de Polícia Interestadual), unidade onde o ex-atleta está preso desde a quarta-feira (26), em Salvador. O motivo da prisão, segundo a polícia, são processos sobre pensão alimentícia.
Eliomar Silva disse que o irmão está tranquilo. "Foi um mal-entendido. Parece que já foi feito um pagamento, mas nós estamos aqui para ver isso ainda com ele", afirmou Eliomar na Polinter.
Ele disse ainda que não sabe qual é o valor de pensão que está sendo cobrado, mas afirma que a situação junto à Justiça está sendo resolvida e Edílson deve deixar a prisão na tarde desta quinta-feira.
"Eu não sei ao certo (o valor da pensão). Vim aqui ver isso com ele. Mas eu só sei que é alto", afirmou. "Daqui a pouco tudo vai estar resolvido. Acho que até duas horas (14h) ele vai estar solto", acredita.
"É difícil para a família, mas nós sabemos que isso acontece com qualquer um. Estamos com a cabeça erguida", completou Eliomar Silva.
De acordo com informações da coordenadora da Polinter, Neide Barreto, Edílson está em uma cela com outros dois presos que cometeram o mesmo tipo de crime que o jogador. Segundo ela, Edílson responde por dois processos, um de Brasília e outro da Bahia. "Não sei quantos filhos são e também não sei qual o valor devido", disse. "São dois mandados pelo mesmo motivo, mas são processos diferentes", completa.
Prisão
O ex-jogador de futebol Edílson da Silva Ferreira, tricampeão brasileiro e atacante pela Seleção, foi preso nesta quarta-feira, em Salvador.
Segundo a polícia, ele foi detido no trânsito na Avenida Garibaldi em cumprimento a um mandado de prisão expedido desde dezembro de 2013 pela 9ª Vara de Família após um processo sobre pensão alimentícia.
"Não cabe fiança. A prisão pode ser sobrestada (interrompida) por ordem judicial", informou a delegada Neide Barreto, da Polinter (Polícia Interestadual). A delegada afirmou na quarta-feira que o ex-jogador ficaria preso por 60 dias, prazo que pode ser prorrogado.
O atacante era procurado por pelo menos três meses. "Desde então vínhamos fazendo diligências para capturá-lo, mas o endereço que estava no mandado não foi localizado. Tudo foi investigado. Ele estava sendo monitorado, estávamos seguindo desde dezembro e esperando o melhor momento de pegá-lo. Não sei se estava fugindo", afirmou a delegada no dia da prisão.
O processo tramita na 9ª Vara da Família. A advogada Carla Pinto Simões, uma das que atuou em defesa do jogador durante o divórcio, disse que ainda não está neste caso. Edílson tem passagens por clubes como Corinthians, Flamengo, Bahia e Vitória, além da Seleção Brasileira.