Logomarca

Um jornal a serviço do MS. Desde 2007 | Domingo, 24 de Novembro de 2024

Esporte

Fórmula 1 cancela GP da China de 2023 por conta da Covid-19

Corrida seria a quarta da próxima temporada, prevista até então para o dia 16 de abril.

CNN Brasil

02 de Dezembro de 2022 - 10:15

Fórmula 1 cancela GP da China de 2023 por conta da Covid-19
Max Verstappen e Lewis Hamilton lado a lado durante corrida em dezembro de 2021. Foto: Reuters/Mike Blake

A Fórmula 1 anunciou, na manhã desta sexta-feira (2), que o Grande Prêmio (GP) da China de 2023 foi cancelado por conta da atual situação de aumento de casos de Covid-19 no país.

A corrida estava marcada para acontecer no dia 16 de abril, no Circuito Internacional de Xangai. Seria a quarta etapa do calendário de 24 rodadas do ano que vem, previsto para começar em 5 de março, no Bahrein.

É o quarto ano consecutivo de cancelamentos para a corrida chinesa por conta dos impactos das restrições impostas para o enfrentamento da propagação do coronavírus.

“A F1 pode confirmar, após diálogo com a organização e as autoridades relevantes, que o GP da China de 2023 não acontecerá devido às dificuldades contínuas apresentadas pela situação a Covid-19”, afirmou a liga de automobilismo em comunicado.

De acordo com a nota, a Fórmula 1 está “avaliando opções alternativas” de como substituir a vaga agora em aberto para o calendário do ano que vem. “A F1 fornecerá uma atualização sobre isso no devido tempo”, concluiu.

Com construção iniciada em 2003 e entregue no ano seguinte, na época de sua inauguração, o autódromo de Xangai era o mais caro da história do automobilismo. Foram cerca de 450 milhões de dólares para construí-lo. A marca atualmente é do circuito de Yas Marina, em Abu Dhabi, que custou cerca de 1,33 bilhões de dólares.

A primeira corrida em Xangai, na temporada de 2004 da Fórmula 1, foi vencida pelo piloto brasileiro Rubens Barrichello, pela Ferrari.

China entra em “novo estágio” para controle da Covid, diz oficial

A autoridade mais sênior da China encarregada disse às autoridades de saúde na quarta-feira (30) que o país enfrentava um “novo estágio e missão” no controle da pandemia.

“Com a toxicidade decrescente da variante Ômicron, o aumento da taxa de vacinação e a experiência acumulada de controle e prevenção de surtos, a contenção pandêmica da China enfrenta um novo estágio e missão”, disse Sun Chunlan, vice-primeira-ministra da China, na quarta-feira.

A China agiu rapidamente para suprimir as manifestações que eclodiram em todo o país contra a política de Covid zero do governo nos últimos dias, mobilizando forças policiais nos principais locais de protesto e reforçando a censura online.