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Esporte

Neymar não levará adiante polêmica com técnico do Ituano

Craque do Santos diz não ter provas da suposta ofensa racista por parte de Roberto Fonseca. Muricy Ramalho também minimiza episódio

Globo Esporte.com

31 de Janeiro de 2013 - 09:55

A polêmica sobre a suposta ofensa racista do técnico Roberto Fonseca, do Ituano, a Neymar, do Santos, parece ter sido encerrada ainda no gramado do estádio Novelli Júnior, em Itu. Aos 25 minutos do primeiro tempo da vitória do Peixe, por 1 a 0, na última quarta-feira à noite, o craque questionou o comandante do time do interior sobre se ele o teria chamado de macaco. Em resposta, o comandante disse que o santista estava surdo e o definiu como "cai-cai".

Mais calmo, o atacante de 20 anos conversou com os jornalistas na saída do gramado e disse ter ficado com a sensação da suposta ofensa. Por não ter provas, o atleta afirmou que não levará o caso adiante. Antes disso, ele já havia minimizado o episódio.

- Acho que eu escutei mal. Chega desse assunto. Estou cansado de gente chata no meu pé - afirmou.

Na mesma linha, o técnico Muricy Ramalho também colocou panos quentes.

- Não acredito que ele (Roberto Fonseca) tenha falado isso, ainda mais para o Neymar. Isso (racismo) é complicado - minimizou o treinador.

O mal-entendido desta quarta é parecido com o que ocorreu em um amistoso entre Brasil e Escócia, em Londres, na Inglaterra, em 2011, quando uma casca de banana foi atirada no gramado e caiu perto de Neymar.

Depois, a polícia inglesa apurou o caso e concluiu que a banana foi atirada por um torcedor alemão. Ele estava no setor destinado à torcida brasileira no estádio do Arsenal e, de acordo com a investigação, não teve intenção de fazer ofensa racista.