Esporte
Rei Pelé admite preferir futebol de Messi ao de Cristiano Ronaldo
Por fim, o ídolo brasileiro voltou a falar sobre as propostas recebidas pelos grandes clubes europeus na década de 60.
Gazeta Esportiva
18 de Abril de 2015 - 09:11
A disputa entre Cristiano Ronaldo e Lionel Messi pelo posto de melhor jogador do mundo divide opiniões, até mesmo entre os grandes ídolos do futebol mundial. Questionado sobre qual dos dois atletas preferia, o Rei Pelé afirmou que não é possível comparar os dois jogadores por suas características distintas, mas admitiu que, se fosse escolher entre o craque do Real Madrid e do Barcelona, optaria pelo argentino.
Não é que goste mais de Messi ou de Cristiano Ronaldo, quando me perguntam, digo que não há comparação. Cristiano é um excelente jogador, mais adiantado e de finalização. Messi também faz gols, mas constrói as jogadas a partir de trás. Na minha equipe, ambos seriam importantes, mas se tivesse que escolher um, seria Messi, revelou o ex-jogador em entrevista ao programa Al Primer Toque, da rádio Onda Cero.
Desde 2010, com a criação do Prêmio Bola de Ouro Fifa através fusão dos prêmios Melhor Jogador do Mundo Fifa e o Prêmio Bola de Ouro, da revista francesa France Football, Messi foi o jogador mais vezes eleito o melhor do mundo. O argentino foi três vezes campeão e duas vezes vice, contra dois troféus do luso, que também soma duas pratas.
Pelé exaltou Neymar, assegurando que o brasileiro está tendo uma excelente oportunidade de aprender atuando ao lado dos melhores do mundo no clube culé, mas que ainda falta experiência ao garoto de 23 anos para competir com os melhores.
Neymar está chegando ao nível dos melhores. Não tem a mesma experiência de Messi ou Cristiano. Por vezes, esquecemos jogadores como Iniesta. É muito fácil jogar em equipes com grandes futebolistas. É uma excelente escola para Neymar, afirmou o Rei. "Quanto se tem jogadores como Xavi e Iniesta, tudo é mais fácil. Essa é a razão porque o Barcelona tem sido a melhor equipe do mundo, acrescentou.
Por fim, o ídolo brasileiro voltou a falar sobre as propostas recebidas pelos grandes clubes europeus na década de 60. "Tive muitas propostas para assinar com Madrid, Barcelona, Milan, Bayern..., mas estava feliz no Santos e fiquei por 18 anos", encerrou.