Esporte
Robinho é acusado de estupro coletivo na Itália, mas nega; juíza rejeita prisão
Uma jovem brasileira de 18 anos relatou à polícia local ter conhecido o atacante em um restaurante em Milão, onde Robinho estaria com sua mulher e cinco amigos
Espn
22 de Outubro de 2014 - 15:52
O jornal "Corriere della Sera" informa nesta quarta-feira que o Ministério Público da Itália pediu a prisão preventiva de Robinho por conta de o jogador ter supostamente participado de um estupro coletivo de uma brasileira de 18 anos, que teria acontecido em janeiro de 2013, em Milão. Em nota, o jogador nega e condena a imprensa.
Alegando que o hoje jogador do Santos não tem antecedentes criminais e que não tem como atrapalhar as investigações, uma vez que está fora do país, a juíza italiana Alessandra Simon negou o pedido de prisão.
Segundo o jornal italiano, Robinho, que à época defendia o Milan, teria conhecido a jovem em um restaurante de Milão, no qual estava com sua esposa e mais cinco amigos.
Ele teria deixado sua mulher em casa, voltado ao local com os amigos e sido, segundo a brasileira, o "mentor" do eventual estupro. Ela procurou a polícia apenas seis meses depois do suposto crime.
O atacante já havia sido acusado de ter estuprado uma mulher quando defendia o Manchester City, em 2009. A relação sexual teria acontecido dentro de uma casa noturna em Leeds, na Inglaterra, o que ele negou. Neste caso, Robinho foi absolvido pela Justiça.
Confira, abaixo, nota oficial divulgada por Robinho sobre o caso:
Diante
das informações envolvendo o jogador de futebol Robson de Souza (Robinho),
noticiadas irresponsavelmente hoje nos meios de comunicações da Itália, e
replicadas no Brasil sem qualquer apuração quanto à sua veracidade, Robinho
afirma que não tem qualquer participação no episódio mencionado. Todas as
providências legais já estão sendo tomadas.
Robinho lamenta o episódio, que é levantado sem qualquer fundamento, justamente
em um período que atravessa uma boa fase profissional, pessoal e familiar.
Em relação ao caso de Londres, fato não apurado profundamente pela imprensa e
lembrado agora de forma oportunista, Robinho informa que foi acusado de forma
leviana e mentirosa; sendo que, após investigação policial (concluída), foi
comprovada a sua inocência, e, em contrapartida, a autora da falsa acusação foi
denunciada pela polícia londrina e responde processo pelo crime de falsa
acusação e calúnia.
Robinho afirma que, apesar de revoltado, está muito bem amparado pela família e
em Deus. Ele agradece a todos que torcem por ele, que conhecem sua índole, e,
portanto, sabem que jamais cometeria tal ato.