Esporte
Timão ainda sonha com Elias e busca parceiro relâmpago para tentar acerto
Com prazo até 31 de março para trazer jogador do exterior, clube busca viabilidade para enviar dirigente a Portugal e sacramentar acerto com volante do Sporting
Globo esporte
26 de Março de 2014 - 09:25
O Corinthians só vai enviar um dirigente para acertar com o volante Elias se conseguir antes um parceiro que ajude a pagar parte dos direitos econômicos do jogador. O Sporting, de Portugal, só aceita iniciar uma conversa por pelo menos 50% desses direitos e por 4 milhões de euros (quase R$ 12,7 milhões). Sem o montante necessário, o clube alvinegro corre para buscar ajuda de um investidor interessado em repatriar o jogador.
O prazo é apertado, pois a janela de transferências internacionais do Brasil fecha no dia 31 de março e só volta a abrir em julho, após a Copa do Mundo. O Timão quer Elias para agora, e por isso corre para levantar recursos e enviar um dirigente a Portugal ainda nesta semana o escolhido seria o gerente de futebol Edu Gaspar.
As conversas ocorrem desde o início do ano, mas voltaram a ganhar força após a desistência do Flamengo, antigo clube de Elias, e a notória insatisfação do jogador em Portugal. Sem atuar no campeonato local, ele tem treinado no time B desde que retornou ao país. O pai e representante do jogador, Eliseu Trindade, aguarda o Corinthians para resolver o futuro do filho.
A intenção é fazê-lo voltar ao Timão, onde virou ídolo e conquistou títulos entre 2008 e 2010. O Shandong Luneng, da China, chegou a oferecer oito milhões de euros (R$ 26,5 milhões) ao Sporting no início do ano, também por 50% dos direitos econômicos, mas Elias recusou a proposta por causa da saúde de seu filho, David, que sofreu com problemas respiratórios no ano passado.
Hoje, os portugueses não descartam negócio pela metade do valor oferecido pelos chineses. Tudo para evitar uma briga ainda maior com Elias. No Corinthians, a convicção é de que o clube de Lisboa é o maior obstáculo para a contratação. Com o jogador, a conversa é mais fácil. Apesar da pedida alta em janeiro, a diretoria acredita que vai conseguir renegociar os valores e encaixar o volante na realidade pretendida pelo presidente Mário Gobbi.