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Esporte

Verdão inicia Libertadores apostando em tradição e jogo de resultado

Baseado nisso, o técnico aposta que a garra e a aplicação tática pode resolver. “O Palmeiras não vai ter convencimento de jogo, mas um futebol de resultado”, avisou.

A Gazeta Esportiva

14 de Fevereiro de 2013 - 16:31

Desde o título na Copa do Brasil em julho, quando o Palmeiras conquistou a vaga na Libertadora, o clube foi inesperadamente perdendo força até ser rebaixado no Campeonato Brasileiro e, mais recentemente, negociar Barcos com o Grêmio. Com o que sobrou, o time estreia no torneio continental às 22 horas (de Brasília) desta quinta-feira no Pacaembu, diante do Sporting Cristal, do Peru.

Além de não contar com Barcos, Gilson Kleina também não pode escalar Maikon Leite e Valdivia, ambos com lesões musculares, resolveram mudar seu sistema defensivo com base nos reforços que acabaram de chegar e promoveu revolução na frente. Mas sua principal ideia é apelar à história da equipe. “Estamos implementando muito o espírito e a tradição do Palmeiras na competição”, discursou.

Segundo time brasileiro com mais participações na Libertadores (a deste ano é a 15ª, número só superado pelas 16 do São Paulo contando 2013), o Verdão conquistou a competição em 1999 e chegou à final em outras três oportunidades. Baseado nisso, o técnico aposta que a garra e a aplicação tática podem resolver. “O Palmeiras não vai ter convencimento de jogo, mas um futebol de resultado” avisou.

Sem Barcos, Gilson Kleina quer Souza, Wesley, Patrick Vieira e Vinicius alternando-se do meio-campo para o ataque.

Em campo, isso significa mudanças. Na retaguarda, entram três recém-contratados: o lateral direito Weldinho, vindo do Corinthians, o volante Marcelo Oliveira, ex-Cruzeiro que atuará na lateral esquerda, e o zagueiro Vilson, ex-Grêmio e que será testado como volante. Na linha ofensiva, Souza, Wesley, Patrick Vieira e Vinicius revezam-se entre meio-campo e ataque.

“Nosso torcedor é exigente e não podemos deixar de correr, de se entregar. Sabemos que só vontade não ganha, e na Libertadores vamos aliar isso à malandragem”, sentenciou o treinador, reforçando a qualidade do adversário de sua estreia. “Precisamos ter precauções. Para quem não conhece, pode parecer uma equipe fragilizada, mas não é. Se tiver que fazer futebol de resultado, vamos fazer.”

Até como explicação para suas apostas, Kleina mostrou conhecer o Sporting Cristal. “O adversário é perigoso, foi campeão no seu país. Não estão tendo campeonato lá, mas disputaram um torneio no Uruguai e alguns amistosos. É uma equipe rápida, com dois atacantes abertos e o Lobatón, que é um volante que se aproxima muito dos meias e alimenta muito o ataque. Precisamos de atenção”, reiterou.