Geral
Por falta de licitação, ano letivo de 2017 pode começar sem kit escolar
Equipe de prefeito eleito teme atraso na entrega.
Midiamax
07 de Dezembro de 2016 - 13:27
Situação financeira do município e problemas com licitação preocupam a equipe de transição do prefeito eleito Marquinhos Trad (PSD). O economista Pedro Pedrossian Neto, cotado para comandar as finanças da Prefeitura de Campo Grande, na próxima gestão, admite que pode haver atraso na entrega dos kits escolares, materiais didáticos e uniformes.
Até onde temos de informação a licitação não está pronta e isso pode comprometer a entrega para o ano que vem. É necessário tempo para que as empresas vencedoras produzam os materiais e há problema de logística. Queremos que tudo seja entregue para asa crianças dentro do tempo, declara.
Questionado, na manhã desta quarta-feira (7), sobre o possível atraso na entrega Neto afirma que o assunto será discutido com a equipe da atual gestão. Teremos uma reunião ainda nesta semana sobre as compras. Vamos reiterar a cobrança para que essa administração possa fazer isso com mais seriedade, frisa.
Neste ano também houve atraso na entrega dos kits escolares, que só começaram a ser distribuídos no dia 15 de junho. Foram entregues: caderno, agenda, caneta, lápis, borracha, apontador, régua, esquadro, transferidor, cola e giz de cera, para aproximadamente 84 mil alunos, matriculados a partir do 1º ano.
Na ocasião o prefeito Alcides Bernal (PP) justificou desentendimento entre empresários do ramo de papelaria e Executivo. Os atrasos também ocorrem nos últimos três anos.
Medicamentos
Outra preocupação da equipe de transição do prefeito eleito é em relação ao estoque de medicamentos da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde Pública). Pedro Pedrossian Neto diz que representantes da futura gestão municipal devem verificar o almoxarifado. "Não podemos descuidar da atenção básica", justificou.
De acordo com as informações, a vistoria no almoxarifado da Sesau deve ocorre na próxima semana.