Mato Grosso do Sul
Em MS, rebanho imunizado soma 21 milhões de cabeças
Setor produtivo trabalha para obter status 'livre de aftosa' até 2021.
Correio do Estado
02 de Maio de 2019 - 07:37
Começou nesta quarta-feira (1º de maio), a Campanha de Vacinação contra Aftosa 2019, em Mato Grosso do Sul, para produtores com rebanhos na região do Planalto e Fronteira. O prazo é de 30 dias e a exceção foi concedida aos produtores localizados no Pantanal que tiveram prazo extendido para 15 de junho.
O lançamento oficial da campanha será realizado nesta quinta-feira (2) , pela Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (Iagro), na fazenda Embriza, localizada no km 462, da BR-163, em Campo Grande.
A previsão para a 1ª etapa de vacinação é imunizar 21 milhões de animais entre bovinos e bubalinos. Conforme o calendário oficial, o registro da vacinação deve ser feito até 15 de junho para produtores do Planalto e Fronteira. Já a região do Pantanal tem até 30 de junho para regularizar o registro no sistema da Iagro. O produtor que deixar de vacinar ou não registrar a vacina estará sujeito a multa.
NOVIDADES
No começo de abril, a Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (Iagro) divulgou a determinação do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), sobre as doses de vacinas bivalentes e trivalentes de 5 miligramas. A informação é de que as revendas localizadas em todas regiões que participam da campanha contra a febre Aftosa não poderiam mais comercializar o estoque antigo.
O memorando encaminhado pelo ministério em dezembro do ano passado, ajustou os procedimentos de redução da dose para 2 miligramas e para isso, restringiu a utilização da âmpola maior até 30 dias antes do início da 1ª campanha de vacinação de 2019.
STATUS LIVRE DE AFTOSA
Mato Grosso do Sul, que tem se mantido entre os três estados com melhor percentual de cobertura vacinal do País, e é destaque em todo País pela excelência do serviço oficial de defesa agropecuária, vem trabalhando com afinco na agenda do Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa (PNEFA) que prevê a retirada definitiva da vacinação até 2021.
O programa está alinhado com o Código Sanitário para os Animais Terrestres, da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), e as diretrizes do Programa Hemisférico de Erradicação da Febre Aftosa (Phefa), em prol também da erradicação da doença na América do Sul.
Para execução do Plano Estratégico de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa (Pnefa) os Estados foram divididos em cinco blocos pecuários para que seja feita a transição de área livre da aftosa com vacinação para sem vacinação. Integram o Bloco V: Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.
*Com informações da Assessoria de Comunicação Semagro