Mato Grosso do Sul
MS registra a 3ª menor taxa de desocupação do país e avança na qualificação profissional
O nível de ocupação também segue em alta, com 63,4% das pessoas em idade de trabalhar estando empregadas, o que coloca Mato Grosso do Sul na 4ª posição entre as unidades da federação.
Agência de Noticias do Governo de Mato Grosso do Sul
16 de Agosto de 2024 - 09:07
Mato Grosso do Sul se destaca mais uma vez no cenário nacional ao apresentar a terceira menor taxa de desocupação do país, de acordo com os dados da PNADC-T (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Trimestral) divulgados nesta quinta-feira (15) pelo IBGE, referentes ao segundo trimestre de 2024 (abril, maio e junho) e compilados pela Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação) e Funtrab (Fundação do Trabalho de Mato Grosso do Sul).
Com uma taxa de desocupação de 3,8% no segundo trimestre de 2024, o Estado figura atrás apenas de Santa Catarina e Rondônia, consolidando-se como um dos líderes em empregabilidade no Brasil. De acordo com o secretário Jaime Verruck, da Semadec, os dados do IBGE demonstram “uma redução significativa da taxa de desocupação, o que é positivo. Antes, estávamos com 4%, depois subimos para 5%, e agora atingimos 3,8%, colocando Mato Grosso do Sul como o terceiro estado com a menor taxa de desocupação do país. Isso é importante porque evidencia a dinâmica do mercado de trabalho, que se apresenta inicialmente pelo número de vagas abertas e depois pelo número de vagas ocupadas”.
O nível de ocupação também segue em alta, com 63,4% das pessoas em idade de trabalhar estando empregadas, o que coloca Mato Grosso do Sul na 4ª posição entre as unidades da federação. Este desempenho é ainda mais significativo quando comparado à média nacional, onde o Estado mantém uma diferença positiva de 3,1 pontos percentuais.
“É essencial destacarmos esse avanço que temos obtido no nível de ocupação. Isso indica que as pessoas aptas ao trabalho estão conseguindo emprego. Essa é uma questão fundamental. No entanto, o grande desafio ainda é a qualificação”, acrescenta Jaime Verruck.
Conforme os dados da PNADC-T, do IBGE, além dos indicadores de desocupação, Mato Grosso do Sul também apresenta avanços no combate à informalidade e ao desalento. A taxa de informalidade recuou para 31,8%, e o percentual de desalentados – aqueles que desistem de procurar emprego – é de apenas 1,1%.
“Estamos focando em dois grandes grupos: os desalentados e aqueles na informalidade. Acreditamos que a qualificação profissional é o vínculo necessário entre essas pessoas e o emprego formal e os resultados que temos obtido já são fruto de políticas públicas como o MSQualifica”, lembra o secretário.
O MSQualifica (Plano Estadual de Qualificação Profissional para a Inclusão, Produtividade e o Emprego no Estado de Mato Grosso do Sul) é desenvolvido pela Secretaria Executiva de Qualificação Profissional e Emprego da Semadesc, em parceria com a Funtrab e instituições como Senac, Senai e Senar.
Outro destaque no PNADC-T é a capital Campo Grande, que lidera entre as capitais brasileiras com a menor taxa de desocupação, de 4%. A cidade se beneficia da expansão dos setores de comércio e serviços, que têm gerado novas vagas e impulsionado a economia local.
“Em Campo Grande se evidencia a ação conjunta de qualificação e trabalho, tanto da Funtrab quanto da Funsat do município, que têm realizado uma busca ativa para qualificar essas pessoas”, acrescenta o titular da Semadesc.
Na avaliação de Jaime Verruck, “Mato Grosso do Sul segue com sua estratégia de crescimento, gerando empregos no setor privado. O reflexo disso é a baixíssima taxa de desocupação, que também impacta outra questão relevante: o número de pessoas disponíveis para o mercado de trabalho no estado é pequeno. Quando há troca de emprego, muitas vezes visando um salário maior, isso tende a aumentar a média salarial em Mato Grosso do Sul, o que é positivo para o estado e pode atrair pessoas de outras regiões para cá. Com esses indicadores, podemos considerar que estamos muito próximos ao pleno emprego”.