Mato Grosso do Sul
Para Longen, decisão do STF sobre terceirização dá segurança jurídica a Patrões e Empregados
Com certeza, essa decisão é um grande passo na relação empregado e empregador, afirmou Sérgio Longen.
Daniel Pedra/ fiems
31 de Agosto de 2018 - 14:13
A decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), por sete votos a quatro,
de que é constitucional o emprego de terceirizados nas atividades-fim
das empresas é o reconhecimento da liberdade constitucional de
contratação e livre organização das empresas, conforme avaliação
do presidente da Fiems, Sérgio Longen.
“Essa decisão elimina um dos principais focos de insegurança para o
setor produtivo brasileiro existentes antes da Lei da Terceirização.
Por isso, é importante ter uma legislação clara e transparente para
tudo no País. Hoje, o Brasil não tem segurança jurídica e são essas
demonstrações de segurança jurídica que precisamos”, declarou o
empresário.
Ainda de acordo com a avaliação de Sérgio Longen, a distinção entre
atividade-meio e atividade-fim, como colocada na Súmula 331 do Tribunal
Superior do Trabalho (TST), se mostrava incompatível com as regras
praticadas no mundo na contratação de serviços ou no fornecimento de
bens especializados e prejudicava o crescimento econômico e o
desenvolvimento social. “O posicionamento do Supremo é mais um
avanço no Brasil e nós temos que aplaudir quando as coisas dão certo,
pois, apenas dessa forma, o País pode avançar. Com certeza, essa
decisão é um grande passo na relação empregado e empregador”,
afirmou.
A terceirização consiste de contratos de natureza civil entre duas
empresas, que não alteram as obrigações trabalhistas e
previdenciárias de cada uma delas com seus respectivos funcionários. E
tem papel estratégico nos processos produtivos e deve ser utilizada
para aumento da produtividade e competitividade, amplificando
especializações e gerando oportunidades de empreendedorismo,
intercâmbio tecnológico e inovação.