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Bolsonaro deve encontrar Trump em evento nos EUA
A Conferência de Ação Política, em Washington, acontece em março e já foi realizada em outros países.
CNN Brasil
17 de Fevereiro de 2023 - 16:03
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) deve se encontrar com o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em março durante a Conferência de Ação Política Conservadora (CIPAC, traduzido do inglês), em Washington, nos Estados Unidos. A informação foi divulgada nesta quinta-feira (16) pelo jornal americano “Washington Examiner” e confirmada pela CNN com aliados do ex-presidente.
Bolsonaro está nos Estados Unidos desde dezembro do ano passado. O evento o qual vai participar já foi realizado em outros países, como México e o próprio Brasil. O jornal americano destaca o fato do chefe do Planalto ser apelidado de “Trump da América” e fazer afirmações semelhantes às do ex -presidente americano sobre supostas irregularidades eleitorais.
“É uma honra receber o ex-presidente Bolsonaro na CPAC e nossos participantes receberão sua perspectiva sobre o que está acontecendo na luta pela liberdade aqui e no Brasil”, declarou o presidente do evento, Matt Schlapp, à mídia dos Estados Unidos.
Bolsonaro já se encontrou com Trump em 2020, em uma reunião na casa do ex-presidente norte-americano em Mar-a-Lago, na Flórida. Ambos os ex-presidentes apoiaram as reeleições um do outro. Trump ressaltou no pleito eleitoral de outubro do ano passado, em um vídeo gravado, que os brasileiros tinham a chance de reeleger um dos maiores líderes do mundo.
Em outra ocasião, eles já se encontraram como chefes de Estado para compromissos oficiais. O encontro em questão, foi uma visita de Bolsonaro a Washington em março de 2019, onde trataram de estreitar laços e discutir questões como a crise na Venezuela, redução da barreira comercial e a entrada do Brasil na Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN).
Em entrevista recente a um outro jornal dos Estados Unidos, o Wall Street Journal, Bolsonaro afirmou que pretende voltar ao Brasil em março. Entretanto, ressaltou o risco da prisão, dizendo que “pode aparecer do nada”. Além disso, o ex-presidente disse que ainda pretende ser o líder da direita nos próximos anos e o movimento não está morto.