PESQUISA
Bolsonaro mantém sua pior avaliação de governo, com 53% de reprovação
Percentuais são os mesmos registrados em setembro. Pesquisa ouviu 3.666 pessoas dos dias 13 a 16 de dezembro.
G1
17 de Dezembro de 2021 - 07:10
Levantamento do Instituto Datafolha divulgado nesta sexta-feira (17) pelo site do jornal "Folha de S.Paulo" informa que o presidente Jair Bolsonaro (PL) mantém o pior índice de avaliação de seu mandato. É o mesmo percentual do levantamento anterior, feito em setembro: 53% consideram o governo ruim ou péssimo e 22%, ótimo ou bom.
Veja os resultados da pesquisa:
- Ótimo/bom: 22% (eram os mesmos 22% em setembro)
- Regular: 24% (eram 24%)
- Ruim/péssimo: 53% (eram 53%)
- Não sabe: 1% (era 1%)
A pesquisa ouviu 3.666 pessoas com mais de 16 anos dos dias 13 a 16 de dezembro em 191 municípios brasileiros. A margem de erro é de dois pontos para mais ou para menos. Esse é o segundo levantamento da popularidade do presidente feito depois dos atos com pauta antidemocrática de 7 de setembro.
O governo Bolsonaro é mais bem avaliado por empresários (50%) e evangélicos (32%). Também aprovam, embora com índices menores, os que ganham até dois salários mínimos (17%), os desempregados (16%) e os que têm entre 16 e 24 anos (13%).
Os maiores índices de reprovação estão entre os homossexuais e bissexuais (75%), estudantes (73%), jovens de 16 a 24 anos (59%), moradores do Nordeste (58%), entre os que ganham até dois salários mínimos (51%), entre os que ganham mais de 10 salários mínimos (48%) e moradores da região Sul (44%).
Comparação com outros presidentes em períodos similares
- Michel Temer, em junho de 2018: Ótimo/Bom: 3%; Regular: 14%; Ruim/Péssimo: 82%; Não sabe: 1%
- Dilma Rousseff, em novembro de 2013: Ótimo/Bom: 41%; Regular: 40%; Ruim/Péssimo: 17%; Não sabe: 1%
- Lula, em dezembro de 2005: Ótimo/Bom: 28%; Regular: 41%; Ruim/Péssimo: 29%; Não sabe: 1%
- Fernando Henrique Cardoso, em dezembro de 1997: Ótimo/Bom: 37%; Regular: 40%; Ruim/Péssimo: 20%; Não sabe: 3%
- Itamar Franco, em dezembro de 1994: Ótimo/Bom: 41%; Regular: 48%; Ruim/Péssimo: 8%; Não sabe: 4%
- Fernando Collor, em setembro de 1992: Ótimo/Bom: 9%; Regular: 21%; Ruim/Péssimo: 68%; Não sabe: 2%
- José Sarney, em março de 1988: Ótimo/Bom: 10%; Regular: 23%; Ruim/Péssimo: 65%; Não sabe: 2%