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Policial

Artuzi deixa a prisão acompanhado de seu advogado

Com a soltura de Artuzi, Carlinhos Cantor, e outras oito pessoas que ainda continuam detidas devem também ser liberadas nos próximos dias

Diário MS

03 de Dezembro de 2010 - 07:17

Após 92 dias na cadeia, o ex-prefeito de Dourados, Ari Artuzi (sem partido), deixou o presídio federal de Campo Grande na noite de ontem. Artuzi – que na quarta-feira renunciou ao mandato de prefeito – foi favorecido pela decisão do desembargador do TJ/MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul), Manoel Mendes Carli, que acatou o pedido de revogação da prisão preventiva impetrado na quarta-feira pelos advogados e autorizou a soltura do ex-prefeito.

No início da noite de ontem, o advogado de Artuzi, Carlos Marques, aguardava a liberação do alvará de soltura expedido pelo tribunal para solicitar a soltura do ex-prefeito. No entanto, o advogado não soube informar se Artuzi permanecerá na capital ou retornará para Dourados ainda hoje. “Assim que ele renunciou, encaminhei o pedido ao desembargador, já que não há mais motivos para ele ficar preso”, comentou.

Apontado como o ‘cabeça’ de um esquema de corrupção que desviou aproximadamente R$ 35 milhões dos cofres públicos, Artuzi estava preso desde o dia 1º de fevereiro, quando a PF (Polícia Federal) desencadeou a Operação Uragano. No total, 29 pessoas foram presas acusadas de envolvimento no esquema, entre elas, nove vereadores, o ex-vice-prefeito, Carlinhos Cantor, a ex-primeira-dama, Maria Artuzi, secretários, empresários e servidores municipais.

Com a soltura de Artuzi, Carlinhos Cantor, e outras oito pessoas que ainda continuam detidas devem também ser liberadas nos próximos dias. Além de Cantor, continuam presos Maria Artuzi, o ex-vereador Sidlei Alves (sem partido), os vereadores afastados Humberto Teixeira Júnior (PDT), Edvaldo Moreira (PDT), Cláudio Marcelo Hall, o “Marcelão”, e os ex-secretários Alziro Moreno, Tatiane Moreno e Ignez Boschetti Medeiros. O ex-secretário de Obras, Dílson Cândido de Sá, está foragido da Justiça.