Policial
Bruno e mais 3 vão a júri popular pela morte de Eliza Samudio
Outros quatro réus, Dayanne Souza, Fernanda de Castro; Elenilson da Silva e Wemerson Marques, também vão a júri popular, pelo sequestro da jovem
G1
18 de Dezembro de 2010 - 10:00
Bruno Fernandes, Luiz Henrique Romão - o Macarrão -, Sérgio Rosa Sales e Marcos Aparecido dos Santos - o Bola -, vão a júri popular pela morte e ocultação do cadáver de Eliza Samudio. O goleiro, Macarrão e Sérgio também vão responder pelo sequestro da jovem.
Outros quatro réus, Dayanne Souza, Fernanda de Castro; Elenilson da Silva e Wemerson Marques, também vão a júri popular, pelo sequestro da jovem.
A decisão foi divulgada ontem (17), pela juíza Marixa Fabiane Lopes Rodrigues, do Tribunal do Júri de Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Não há previsão de data para o julgamento, segundo o Tribunal de Justiça de Minas Gerais. Cabe recurso da decisão.
Bruno, Macarrão e Sérgio vão responder por homicídio triplamente qualificado (motivo torpe, meio cruel e impedimento de defesa da vítima), sequestro e cárcere privado e ocultação de cadáver. O ex-policial Bola vai responder por dois crimes: homicídio duplamente qualificado (meio cruel e impedimento de defesa por parte da vítima) e ocultação de cadáver.
Bruno, Macarrão e Bola estão presos na Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, e Sérgio está preso no Ceresp (Centro de Remanejamento) São Cristóvão, na região noroeste da capital mineira.
Dayanne de Souza, Fernanda Gomes de Castro, Elenilson Vitor da Silva, Wemerson Marques vão a júri popular por sequestro e cárcere privado, mas vão responder em liberdade. Segundo a pronúncia da juíza Marixa Rodrigues, Dayanne, Silva e Marques vão responder pelo sequestro do filho de Eliza. Já Fernanda vai ser julgada por sequestro de Eliza e da criança.
Todos eles vão a júri popular porque o crime de sequestro foi considerado pela juíza conexo à morte de Eliza. Dayanne e Fernanda estão presas em Belo Horizonte, e Silva e Marques estão presos em Contagem.
Flávio Caetano Araújo, que conseguiu um alvará de soltura no dia 26 de novembro e foi liberado no dia seguinte, foi absolvido de todas as acusações.
No dia 4 de agosto, o Ministério Público de Minas Gerais denunciou os nove réus por homicídio triplamente qualificado, sequestro e cárcere privado, ocultação de cadáver e corrupção de menor, exceto Bola, que responderá por dois crimes. O ex-policial foi denunciado por homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver.