Corpo de estudante de MS que sumiu em excursão é achado em rio de MT

O Corpo de Bombeiros encontrou nesta segunda-feira, 12, o corpo de Sílvio Sandro Soares, de 36 anos, que estava desaparecido desde a última sexta-feira, 9. O corpo do estudante foi encontrado no Rio Araguaia, em Alto Araguaia, a 426 quilômetros de Cuiabá.

A Polícia Militar do município, que acompanha o caso, informou que o corpo estava em estado de decomposição a aproximadamente cinco quilômetros abaixo do local onde a vítima havia desaparecido.

Após o resgate, o corpo foi encaminhado para uma funerária da cidade e, em seguida, deverá ser trasladado para Campo Grande, onde o universitário morava com a família. Uma equipe do Corpo de Bombeiros de Mineiros (GO), que foi chamada para atender a ocorrência por estar mais próxima da região, começou a fazer as buscas no sábado (10). A corporação informou que o tempo chuvoso estava prejudicando os trabalhos dos bombeiros.

Sílvio cursava letras na Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS) e tinha ido para Alto Araguaia de ônibus na quarta-feira (7) com um grupo de colegas da faculdade para participar de um congresso quando ocorreu o incidente. A Polícia Civil de Alto Araguaia informou que irá investigar o caso, bem como apurar se tratou de algo criminoso.

Segundo familiares do estudante, ele viajou para Alto Araguaia com o intuito de participar de um congresso da faculdade e iria aproveitar para conhecer a cidade. No entanto, a vítima não sabia nadar e, por isso, teria se afogado e desaparecido no rio. A irmã do universitário, Sílvia Soares, contou que a família recebeu a informação de que o irmão estava em uma cachoeira e, ao tentar atravessar o rio, desapareceu. Ela contou que o irmão não sabia nadar.

A Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS) informou que acompanhou as buscas pelo estudante e prestou assistência à família. Inclusive, o coordenador do curso de letras, que também foi no congresso, permaneceu no local até que o corpo fosse encontrado. O traslado do corpo também ficará sob a responsabilidade da faculdade. No entanto, a instituição alegou que a programação do evento não previa passeios turísticos e que a vítima se reuniu com colegas para conhecer os pontos turísticos locais por conta própria.