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Policial

Mulher é presa por envolvimento nas mortes de degoladas

A prisão preventiva da mulher, de 27 anos, que também trabalha como esteticista, foi decretada ontem e cumprida por volta do meio-dia

Dourados Agora

08 de Dezembro de 2010 - 16:42

A Polícia Civil prendeu uma mulher, suspeita de envolvimento nas mortes da acadêmica de Direito, Regina Bueno França, 40 anos, e da esteticista Cláudia de Araújo Mugnaini, 34 anos. As duas foram encontradas degoladas, dentro da casa de Cláudia, no dia 1º de dezembro, no Jardim Tijuca. A prisão preventiva da mulher, de 27 anos, que também trabalha como esteticista, foi decretada ontem e cumprida por volta do meio-dia.

A esteticista detida pela Polícia Civil, segundo informações obtidas pelo portal TV Morena, teria sido a mandante do crime. A mulher teria contratado dois homens para matar Cláudia e Regina, por vingança. No dia do assassinado, a mulher foi até uma padaria de Campo Grande, para que fosse captada pelas imagens do circuito interno de segurança e, com isso, ter um álibi para se livrar de qualquer acusação.

Ainda segundo informações obtidas pela Portal TV Morena, a polícia aguarda a quebra do sigilo telefônico da suspeita.

A Polícia Civil não confirma a informação, mas diz que as investigações estão avançadas e que, ainda esta semana, o dados do caso serão divulgado esta semana.

O crime

Cláudia e Regina foram encontradas mortas no dia 1º de dezembro, na casa da esteticista, na rua Maurício de Nassau, no Jardim Tijuca. Os corpos só foram encontrados porque familiares de Cláudia souberam que ela não foi trabalhar e contrataram um chaveiro para abrir a casa.

Cláudia estava no quarto dela e Regina, no de hóspedes. As duas foram deixadas da mesma forma: com as mãos amarradas para trás e pescoços envoltos em fios. Nas paredes, muitas marcas de sangue e uma trilha feita com um calçado com solado semelhante a um tênis. A pia do banheiro também estava cheia de sangue. O celular de Cláudia não foi encontrado no local.

Conforme boletim de ocorrência, Cláudia foi vista pela última vez no dia 30, por volta das 20 horas, quando se encontrou com um vizinho, que levou uma calça para ela. O carro de Regina foi encontrado na quarta-feira (1º), com as portas abertas, às 8 horas da manhã, na frente da casa da amiga. Os familiares da acadêmica não sabiam que aquela casa era de Cláudia e, por isso, mandaram rebocar o veículo. Os parentes de Regina souberam da morte quando registravam boletim de ocorrência de desaparecimento ontem, às 15 horas.

A polícia trabalha com diferentes versões, por conta das informações acerca das atividades de Cláudia de Araújo e Regina Bueno. A acadêmica era testemunha em processos em que os réus são integrantes de facção criminosa.