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Policial

Mulheres foram degoladas por "ordem" de detido no presídio de segurança máxima

A Justiça determinou a prisão de três pessoas, sendo uma delas mulher, como implicadas no caso

Midiamax

09 de Dezembro de 2010 - 13:28

A estudante de Direito Regina Bueno França, 40 e a cabeleireira Cláudia de Araújo Mugnaine, 34, achadas mortas com sinais de degolamento no dia 1º deste mês, numa casa construída no bairro Tijuca, em Campo Grande, foram vítimas de uma trama planejada dentro do presídio de segurança máxima. Esse é um dos desfecho da investigação conduzida pela 6ª Delegacia de Polícia Civil que ainda aguarda resultados de exames periciais.

A Justiça determinou a prisão de três pessoas, sendo uma delas mulher, como implicadas no caso. 

Os corpos de Regina e Cláudia foram achados em cômodos diferentes da casa de Cláudia, no Tijuca. Elas estavam com fios de energia enrolados em seus pescoços.

De acordo com a polícia, as duas mulheres foram mortas porque uma delas, Regina, teria “dedurado” Éder Rampagne Castedo, 30, conhecido como Corumbá, que está preso. Éder estava evadido há 17 dias da Colônia Penal Gameleira, por crime de roubo a mão armada.

Regina, segundo a apuração policial, teria revelado o paradeiro dele à polícia. Daí, Corumbá foi recapturado.

Aqui, surge o envolvimento de Lorraine Rorys Silva, a Lola, 27, esteticista, que seria amiga de Cláudia, a cabeleireira. Lola era namorada de Corumbá e teria ficado sabendo que ele havia sido entregue à polícia por Regina.

Lorraine foi detida por determinação judicial, logo após prestar um segundo depoimento, na semana passada. Ela nega a participação mas confessa ter estado com Cláudia por volta das 19h do dia anterior ao crime numa padaria da Capital. Segundo ela, as duas se conheceram há 8 anos num centro espírita.

O marceneiro Cristian Rampagne Castedo, 34, irmão de Corumbá, foi detido como um dos homens que matou as mulheres. O parceiro dele, Weber de Souza Barreto, 23, está foragido, segundo a políicia.

A polícia detalha a investigação acerca do caso nesse momento, na sede da DGPC (Diretoria Geral da Polícia Civil).