Policial
Oito presos da Operação Uragano deixam a prisão
As primeiras a deixar a prisão foram Maria Freitas, esposa de Ari Artuzi e as ex-secretárias, Tatiane Moreno e Ignez Boschetti Medeiros
Dourados Agora
04 de Dezembro de 2010 - 07:09
Em menos de 24 horas depois do ex-prefeito de Dourados Ari Artuzi, (expulso do PDT) ganhar liberdade, do Presídio Federal de Campo Grande, o desembargador Dorival Moreira dos Santos, do Tribunal de Justiça, revogou a prisão de nove presos na Operação Uragano.
As primeiras a deixar a prisão foram Maria Freitas, esposa de Ari Artuzi e as ex-secretárias, Tatiane Moreno e Ignez Boschetti Medeiros. Elas estavam presas no semiaberto feminino, de Dourados.
Já Cláudio Marcelo Hall (Marcelão), o ex-vice-prefeito Carlinhos Cantor, o ex-presidente da Câmara Municipal Sidlei Alves, o ex-procurador jurídico do município, Alziro Moreno e o vereador afastado Humberto Teixeira Junior, que estão na Penitenciária Harry Amorim Costa (Phac) foram liberados por volta das 20h.
A decisão para libertar de nove presos da Uragano saiu depois que advogados de defesa de Cláudio Marcelo Hall, eleito vereador e que ocupava o cargo de Secretário Serviços Urbanos (Semsur), em Dourados, entrarem com pedido de Habeas Corpus para que fosse revogada a prisão preventiva de seu cliente. Ao conceder a liberdade ao vereador afastado, o desembargador decidiu estender o benefício aos outros oito presos na Operação Uragano, deflagrada no dia primeiro de setembro.
Somente o vereador Edivaldo Moreira não recebeu o benefício da revogação da prisão preventiva. Ele permanecerá preso na Penitenciária Harry Amorim Costa, por contra de um porte ilegal de arma de fogo. A defesa dele deverá entrar com pedido de relaxamento de prisão.
Depois de renunciar ao cargo de prefeito de Dourados, Ari Artuzi perdeu o foro privilegiado e será pela Justiça Comum, na comarca de Dourados. O ex-prefeito permanece em Campo Grande, onde deve passar o final de semana com familiares. Ele está hospedado na casa de um amigo e deve retornar para Dourados somente na próxima semana.
O prefeito foi afastado do cargo depois de ser preso pela Polícia Federal, na Operação Uragano, deflagrada no dia primeiro de setembro. Ele é acusado pelo Ministério Público, de chefiar um esquema de corrupção, que desviou durante sua gestão cerca de R$ 35 milhões dos cofres públicos.