Policial
Operação em MS e 12 estados cumpre 228 mandados de prisão contra facções
Há outros 223 mandados de busca, em MS 8 pessoas são alvo.
Campo Grande News
10 de Maio de 2023 - 14:07
Foi deflagrada nesta quarta-feira (10) a operação Sintonia 2, organizada pelo Ministério Público através do GNCOC (Grupo Nacional de Combate ao Crime Organizado). Ao todo são cumpridos 228 mandados de prisão e 223 de busca e apreensão contra membros de fações criminosas em Mato Grosso do Sul e mais 12 estados.
Segundo o MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) as ações no Estado resultaram após investigação iniciada este ano e tem o objetivo de identificar e prender oito integrantes do PCC (Primeiro Comando da Capital) que atuam em Mato Grosso do Sul. Todos os mandados foram cumpridos em Campo Grande, mas nenhum detalhe foi divulgado.
A ação conta com apoio de 1 mil policiais Civil, Militar, Penal e Rodoviária Federal. Ela acontece de forma simultânea e tem a participação de 43 promotores de Justiça e 40 servidores do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate são Crime Organizado) do Acre, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Rondônia, Pará, Paraná, São Paulo, Sergipe e Tocantins.
O objetivo da operação é desarticular as organizações criminosas violentas que atuam nas ruas e dentro do sistema prisional, efetivando a prisão de seus integrantes e recolhendo provas dos crimes identificados durante as investigações realizadas pelo Ministério Público Brasileiro.
Outros estados - Durante a operação, foram presas ao menos quatro lideranças do PCC, um deles apontado como um dos principais líderes da facção conhecido como “Chapolin”. Ele foi encontrado em São Paulo. Um outro chefe do mesmo núcleo criminoso foi preso no Espírito Santo.
Além disso, uma mulher foi presa no Espírito Santo. Ela, segundo o MP, atua em uma ONG (Organização Não-Governamental) liga dos direitos dos presos e seria ligada ao PCC. Também foi cumprido um mandado de prisão contra um traficante que chefia a facção no Paraná. Ele está detido em um presídio na cidade de São Vicente, interior de São Paulo.
Outra mulher, conhecida como “Cruella”, apontada como chefe do Comando Vermelho no Pará, também foi alvo de mandado. O nome de ninguém foi revelado.