Policial
Parentes de vereador assassinado agem como detetives e acham duas testemunhas
As testemunhas, diz, prestaram depoimentos nesta terça-feira (11) para o delegado do município, Camilo Kettenhuber Cavalheiro.
Midiamax
13 de Janeiro de 2011 - 17:13
Os familiares do vereador, então presidente da Câmara de Alcinópolis, Carlos Antônio Carneiro, assassinado a tiros no dia 26 de outubro de 2010, em Campo Grande, afirmam que desde o crime têm ajudado por conta própria a conseguir indícios e testemunhas que possam auxiliar a polícia para elucidação do fato.
Segundo o pai de Carlos Antônio, Alcino, que também é vice-prefeito de Alcinópolis, a novidade é que a família localizou duas pessoas que possuem informações importantes que podem ajudar a esclarecer a autoria do crime. As testemunhas, diz, prestaram depoimentos nesta terça-feira (11) para o delegado do município, Camilo Kettenhuber Cavalheiro.
Sem detalhar que informações as novas testemunhas teriam, até por orientação da delegacia que investiga o caso, Alcino Carneiro diz que a maior expectativa da família agora é a audiência marcada para o dia 8 de fevereiro, no fórum de Campo Grande, quando os homens acusados de serem os executores da morte vão ser ouvidos pelo juiz de Direito Aluízio Pereira dos Santos, da 2ª Vara do Tribunal do Júri.
No dia 8 o juiz vai ouvir Ireneu Maciel (apontado como o atirador), Aparecido Souza Fernandes (que pilotava a moto que daria fuga) e Valdemir Vansan (apontado como intermediador entre o mandante e os executores.
O crime
Carlos Antônio Carneiro foi assassinado por volta das 13h do dia 26 de outubro, nas proximidades do Hotel Vale Verde. Ele foi atingido por tiros e morreu no local. Segundo a polícia, dois agentes da Delegacia Geral De Polícia Civil (DGPC) perceberam a moviemtação do pistoleiro Ireneu Maciel, o vaca magra, e o seguiram. Ele acabou preso com seu comparsa Aparecido de Souza Fernandes, que pilotava a motocicleta que daria fuga à dupla.
Ao que tudo indica o vereador foi vítima de uma emboscada, pois chegou ao hotel e disse que alguém (nome não revelado) o esperava para almoçar. Carlos Antônio foi informado que no local ninguém o esperava e que ali não servia almoço. Ao sair ele recebeu uma ligação no celular e instantes depois foi morto ainda na frente do hotel.