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Policial

Preso padrasto que aliciava enteada de 13 anos no Assentamento Eldorado

O serviço de inteligência da Polícia Civil apurou que havia contra si um mandado de prisão expedida pela justiça de Itaquirai

Dá Redação

05 de Janeiro de 2011 - 23:59

Ação do Conselho Tutelar da Criança e do Adolescente juntamente com a guarnição da Policia Civil de Sidrolândia, culminou na prisão do padrasto que aliciava enteada de 13 anos no Assentamento Eldorado. A mãe da menor descobriu o fato na madrugada da última segunda-feira (3) quando ao acordar na madrugada sentiu falta do marido.

Assustada, a mesma foi até o local onde a menina dormia e acabou flagrando seu parceiro praticando atos libidinosos sobre o corpo da menor. Segundo relatou a mãe aos conselheiros, a menina confessou a ela que já estava sendo vítima de abusos por parte do padrasto a cerca de 1 ano.

A menor confessou ainda, que não havia relatado o fato a mãe por sofrer constantes ameaças de morte do criminoso. “Ele disse que se eu contasse pra senhora, iria matar nós duas”, relatou a menor aos prantos a mãe. Diante dos fatos, a mãe pegou a menor e se refugiou na casa de uma vizinha.

Ao amanhecer, a mãe relatou com riquezas de detalhes o acontecido aos Conselheiros: Alcides Celestino Pinheiro “Cid Pinheiro”, Antonia Ferreira França, “Toninha” e Wellison Muchiutti “Amarelinho”. Durante depoimento, chegou à sede do conselho o suposto aliciador.

Diante do exposto, a Policia Civil foi acionada e ao chegar à sede do Conselho, deu voz de prisão ao acusado. Encaminhado a Delegacia, o serviço de inteligência apurou que havia contra si um mandado de prisão expedida pela justiça de Itaquirai, município localizado a cerca de 160 km/> da cidade de Dourados.

Outro fato que incrimina o acusado é a posse ilegal de arma de fogo. Policiais apreenderam um revólver calibre 38 taurus e uma espingarda, ambas, eram de propriedade do criminoso que não possui autorização de porte e posse dos objetos.

O nome do acusado e da mãe da menor foram preservados conforme determinação da justiça para que não haja identificação da vítima.