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Policial

Professora é encontrada morta a facadas em chácara; principal suspeito é o marido

De acordo com os peritos que estiveram no local, a professora foi morta com quatro facadas, sendo três nas costas e uma na região do tórax

Midiamax

22 de Agosto de 2012 - 13:51

A professora Zilca Fernandes Marques, 46 anos, foi encontrada morta em sua casa na manhã desta quarta-feira (22), em uma chácara próxima a Uniderp Agrárias, em Campo Grande. A mãe dela e um funcionário viram o corpo no chão da sala e entraram em contato com a polícia, que acredita que a vítima já esteja no local há pelo menos 30 horas.

De acordo com os peritos que estiveram no local, a professora foi morta com quatro facadas, sendo três nas costas e uma na região do tórax. O principal suspeito é o marido da vítima. Ele fugiu em um veículo que seria da empresa onde a vítima trabalha. A arma do crime não foi localizada.

Neste momento, policiais da 3ª D.P. (Delegacia de Polícia) e a perícia estão no local colhendo as primeiras informações. Em entrevista, um dos peritos disse que, além das facadas, a professora tinha cortes nas mãos, o que indica que possivelmente tentou se defender do assassino.

Foto: Cleber GellioAinda não se sabe a motivação do crime, mas o principal suspeito até agora é companheiro da vítima, que não teve o nome identificado, mas seria usuário de drogas. Eles não possuíam filhos em comum.

Os peritos qualificaram o crime como sendo de "extrema violência e covardia". Eles encontraram muito sangue espalhado em três cômodos da casa. De acordo com análise do local do crime, a briga teria começado na cozinha e terminado na sala, onde Zilca foi morta.

No início desta tarde, o delegado Márcio Custódio começa a ouvir testemunhas e familiares. “Encontramos algumas roupas do suspeito com manchas de sangue no banheiro da casa. A chácara onde eles residiam fica ao lado da chácara dos pais do suspeito, por isso também faremos a oitiva com os pais do autor”, disse o delegado da 3ª D.P.

A filha da vítima, que seria estudante de Medicina e estaria morando em Ponta Porã, cidade distante a 346 quilômetros da Capital, está a caminho da cidade. Ela e outros familiares prestam depoimento nesta tarde sobre como seria o relacionamento do casal e o comportamento do suspeito.