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Policial

Quadrilha que furtava caixas em MS e MT agia também em São Paulo

No local foi apreendido um explosivo que já estava no caixa eletrônico, além de dois revólveres calibre 38 e uma pistola 9 mm que estavam com os bandidos.

Campo Grande News

09 de Outubro de 2012 - 14:41

Quatro integrantes da quadrilha que cometia assaltos com explosivos em caixas eletrônicos em cidades do interior de Mato Grosso do Sul e São Paulo estão presos no Garras de Campo Grande e na delegacia de Cassilândia. Dois são de Cuiabá e os outros de Paranaíba.

Jorlan de Jesus Alves, de 20 anos, e Cleverson Paulo da Silva Magalhães, de 24 anos, conhecido por Quequel, foram presos em Cuiabá, capital do Mato Grosso, onde moram. Os dois foram identificados quando tentaram explodir o caixa eletrônico de um posto de combustível em Cassilândia, no início de agosto deste ano.

Nesta ocasião, os bandidos entraram em confronto com a polícia. Jorlan e Quequel conseguiram fugir, enquanto outros dois integrantes da quadrilha, Fábio Luiz Silveira, 19 anos, e Thales Henrique Nascimento, 18 anos, foram baleados e morreram.

No local foi apreendido um explosivo que já estava no caixa eletrônico, além de dois revólveres calibre 38 e uma pistola 9 mm que estavam com os bandidos. Após ser preso, Quequel confessou que estava com outra pistola do mesmo modelo da apreendida no dia do roubo.

Ednaldo Rocha Alves, 51 anos, tio de Jorlan, e Edson Adão Nicoleti, 45 anos, vulgo Doidão, foram presos em Paranaíba e encaminhados para a delegacia de Cassilândia, de onde foram expedidos os quatros mandados de prisão. Os dois participavam dos crimes em Mato Grosso do Sul dando suporte aos cuiabanos.

Crimes anteriores – Após identificarem os assaltantes, os policiais do Garras constataram que a quadrilha havia participado de outras quatro ações em caixas eletrônicos em Mato Grosso do Sul.

Em Três Lagoas, Jorlan e Quequel roubaram um veículo, fizeram um casal refém e explodiram um caixa instalado dentro de um mercado. Segundo o delegado Alberto Rossi, do Garras, Jorlan disse em depoimento que conseguiram levar R$ 60 mil.

As outras três ações foram em Paranaíba, mas não passaram de tentativas de assalto. Duas delas foram ao interior de um mesmo mercado. Na outra ocasião, a quadrilha roubou uma camionete, manteve uma família em cárcere privado e tentaram explodir o caixa eletrônico de uma agência do Bradesco, onde renderam duas senhoras que trabalhavam de faxineiras no local.

De acordo com Rossi, as investigações continuam para identificar o fornecedor dos explosivos e do armamento utilizado nas ações. Ainda segundo o delegado, uma equipe da polícia de São Paulo está vindo para Campo Grande para interrogar os integrantes da quadrilha para saber o envolvimento deles em roubos realizados no outro estado.

Jorlan e Quequel serão encaminhados até o final da semana para a delegacia de Cassilândia, onde está o procedimento do caso. Quequel também tem passagem por três homicídios.