Policial
Rapaz baleado no Cascatinha tem 2 condenações e foi denunciado pelo MP por roubo
Ronildo já tem duas condenações por roubo, mas como as penas foram leves, obteve o benefício do regime semiaberto.
Flávio Paes/Região News
15 de Março de 2020 - 20:33
O jovem de 26 anos, Ronildo Moreira Correa, que foi encaminhado na Santa Casa sábado a noite, após ser baleado perto do Lava Jato do Fumaça, no Bairro Cascatinha, onde mora, tem duas condenações por roubo, uma delas ratificado pelo Tribunal de Justiça e pode ter uma terceira, também por acusação de roubo.
No próximo dia 1º de abril está marcada a audiência de instrução de julgamento e uma das testemunhas de acusação, é o policial R.L. Ele integrou a guarnição que prendeu Ronildo no 06 de dezembro de 2017, quando participou do roubo de uma celular perto do Ginásio Brizolão.
O policial será ouvido por videoconferência já que está preso em Campo Grande desde setembro do ano passado junto com outros quatro membros da Polícia Militar, acusado de exigir propina para liberar uma carga de cigarro contrabandeado e desviar produtos apreendidos em barreiras.
Ronildo já tem duas condenações por roubo, mas como as penas foram leves, a menos de dois anos de reclusão, obteve o benefício do regime semiaberto, ampliado para o direito de cumprir em liberdade, porque nos casos as investidas criminosas foram frustradas. Numa das ações, a Polícia Militar o prendeu e recuperou o celular roubado e no outro, a vítima reagiu e contou com a sorte de que na hora do crime, passava pelo local uma viatura.
Ronildo foi condenado em 1º de abril de 2019, pelo juiz Fernando Moreira Freitas, a um ano e 4 meses de prisão, mas garantiu o direito de recorrer em liberdade. No dia 06 de outubro de 2018, por volta da 1h155 da manhã, ele tentou roubar a bicicleta de L.A, avaliada em R$ 1800 mil. O acusado abordou a vítima na Rua Mato Grosso, quando o ciclista voltava para casa.
Os dois acabaram entrando em luta corporal e por coincidência, neste exato momento, passava uma viatura da PM que intercedeu e o prendeu em seguida. Ficou preso até 2 de abril de 2019 quando foi beneficiado com o direito de recorrer da condenação em liberdade.
Antes deste roubo frustrado, que mesmo assim lhe custou uma condenação, Ronildo, levou na garupa Cristofer Mamediz Alves, que no dia 6 de dezembro de 2017, por volta das 22 horas, rendeu com um simulacro de revólver A.L.S, perto do Ginásio Brizolão e levaram o celular da jovem. Ela chamou a Polícia que prendeu momentos depois os dois suspeitos, além de recuperar o aparelho.
Já denunciado pelo Ministério Público e transformado em réu pelo juiz, está marcado para o próximo dia 1º de abril audiência de instrução e julgamento, quando dentre outras testemunhas, prestará depoimento o policial R.L, que o prendeu.
Outra acusação, também por furto, lhe rendeu uma condenação em primeira instância (em 16 de agosto de 2018), a 2 anos e 8 meses em regime semiaberto. A sentença foi reformada em 29 de outubro de 2019, pelo Tribunal de Justiça, que reduziu a condenação a 1 ano 6 meses e 20 dias, o que lhe garantiu o direito de continuar em liberdade.
No dia 18 de maio de 2019, a partir das 18h30 Ronildo praticou três assaltos, sempre simulando estar armado para roubar celulares e um monitor de computador. As vítimas foram abordadas na Rua Mato Grosso. Uma delas, V.F.D, conseguiu escapar. O rapaz saiu correndo se escondeu num bar depois no Açougue Aquarius. A terceira investida foi na Avenida Antero Lemes, onde o alvo foi A.S.L, antes da abordagem saiu correndo.