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Policial

Saiba o que fazer ao receber uma nota de dinheiro manchada

No último fim de semana, um jovem sacou uma nota manchada em um caixa eletrônico no Centro de Campinas, a 93 km de São Paulo

G1

10 de Maio de 2011 - 14:09

Saiba o que fazer ao receber uma nota de dinheiro manchada
Saiba o que fazer ao receber uma nota de dinheiro manchada - Divulga

Uma das alternativas dos bancos para tentar combater as explosões de caixas eletrônicos é usar um dispositivo que mancha as notas quando o equipamento é danificado. Com o aumento da prática, notas com marcas da tinta começaram a aparecer no comércio. Segundo a polícia e o Banco Central, quem receber uma dessas cédulas pode procurar uma delegacia para ajudar nas investigações sobre os roubos, e ir até uma agência bancária para trocá-la.

No último fim de semana, um jovem sacou uma nota manchada em um caixa eletrônico no Centro de Campinas, a 93 km de São Paulo. Ele fez um boletim de ocorrência e entregou a nota à polícia.

Na semana passada, um homem foi preso depois que o atendente de um posto de combustíveis de Campinas chamou a polícia ao receber uma nota manchada. Como a história contada pelo rapaz não se confirmou, ele passou a ser suspeito de fazer parte das quadrilhas que agem em várias cidades da região e já explodiram mais de 20 caixas eletrônicos este ano.

O Banco Central informou que as cédulas manchadas são consideradas danificadas, mas continuam valendo. Apesar disso, os comerciantes podem se recusar a recebê-las.

Segundo a polícia, receber uma nota como essa não é crime, mas quem estiver com ela pode ajudar nas investigações, identificando, por exemplo, de onde veio o dinheiro. “Ela pode identificar de onde veio isso. Se eventualmente ela receber uma nota de boa fé, não tem porque ter medo”, explicou o delegado Luis Paulo Silva.

A pessoa que receber uma cédula dessas pode se dirigir até uma delegacia de polícia ou trocá-la em um banco. De acordo com o Banco Central, as agências são obrigadas a fazer a troca.

Apesar do uso da tinta em caixas eletrônicos ser recorrente, o Banco Central afirma que o sistema ainda precisa ser regulamentado.