Alcides Bernal e Edson Giroto vão disputar 2º turno em Campo Grande

Alcides Bernal (PP) vai disputar com Edson Giroto (PMDB) o segundo turno das eleições em Campo Grande. O deputado estadual do PP conquistou o primeiro lugar, com 40,17% dos votos, contra 27,99% do candidato peemedebista, apoiado pelo governador André Puccinelli.

Vai ser a primeria eleição em dois turnos em Campo Grande desde 1996, quando Zeca do PT enfrentou André Puccinelli, com vitória do peemedebista.

As pesquisas se confirmaram, mas com percentuais bem diferentes dos apresentados durante a campanha em Campo Grande. O maior erro ocorreu em relação ao desempenho de Reinaldo Azambuja (PSDB), que fechou a participação nestas eleições com 25,90%.

No último levantamento do Ibope, por exemplo, Bernal aparecia com 39% das intenções de votos, Giroto tinha 27%, mas Azambuja não ultrapassava 14% dos votos. Já na pesquisa do Ipems, Bernal tinha 39,93% dos votos válidos, Giroto 35,31% e Azambuja somava apenas 17%.

Nestas eleições, Vander Loubet (PT) conseguiu só 4,87% dos votos, Marcelo Bluma (PV) teve 0,75% e Suél Ferranti (PSTU) terminou o dia com 0,31%. Sidney Melo aparecem com percentual zero de votos porque sua candidatura está sub júdice. Ele foi impugnado pelo MPE (Ministério Público Estadual), por apresentar dupla filiação partidária, ao PSOL e ao PMDB. Sidney nega e diz que nunca foi filiado ao PMDB e sim ao PT anteriormente.

A abstenção chegou a 16,54%, mais de 92 mil pessoas não votaram neste domingo. Outros 4,02% dos votos foram nulos e 2,42% eleitores decidiram pelo branco. O número de pessoas que não compareceram superou o de 2008, quando 15,16% não votaram em Campo Grande

O candidato Edson Giroto acompanhou a apuração dos votos no Tribunal Regional Eleitoral. Já Alcides Bernal está no comitê central de campanha, na rua Cândido Mariano, onde já festeja a primeira colocação ao lado dos cabos-eleitorais.

Giroto anunciou que vai procurar o PSDB e o PT para a composição de alianças do segundo turno. Bernal, por sua vez, disse que aguarda que os dois candidatos cumpram o pacto firmado no início da campanha, prevendo apoio ao que conseguisse chegar ao segundo turno.