Política
André toma posse dia 1º, mas ainda analisa nomes para compor secretariado
Ao menos teoricamente, o governador deve manter no primeiro escalão e em cargos estratégicos os mesmos nomes que hoje fazem parte de sua administração
Conjuntura Online
07 de Dezembro de 2010 - 07:26
O governador André Puccinelli (PMDB) tomará posse para cumprir seu segundo mandato às 10h do dia 1º de janeiro, em solenidade no plenário da Assembléia Legislativa. No entanto, ainda analisa alguns nomes para completar seu secretariado, que deve sofrer poucas mudanças.
Ao menos teoricamente, o governador deve manter no primeiro escalão e em cargos estratégicos os mesmos nomes que hoje fazem parte de sua administração.
O desejo do governador é promover apenas uma minireforma administrativa no primeiro escalão. Uma das mudanças seria desmembrar a Seprotur (Secretaria de Desenvolvimento Agrário, da Produção, da Indústria, do Comércio e do Turismo) em duas pastas.
Apesar de trabalhar em silencio a composição de seu secretariado, o governador tem demonstrado desinteresse em contemplar os partidos aliados com mais espaços no governo, mesmo com toda pressão. Aliás, até mesmo o PMDB reivindica mais cargos estratégicos na próxima administração.
Hoje, das 11 secretarias existentes, 10 são administradas por nomes da indicação pessoal de André Puccinelli. Somente a Seprotur é comandada pelo PSDB, que indicou a empresária rural Tereza Cristina Corrêa da Costa Dias.
Apesar disso, a cúpula regional do PSDB tem interesse em ampliar os espaços na segunda administração peemedebistas.
OBRAS PÚBLICAS
O governador revelou no sábado ao participar da entrega da obra da Rua Ceará, em Campo Grande, que a vice-governadora eleita, Simone Tebet (PMDB), não deseja integrar o primeiro escalão em seu segundo governo.
Em entrevista à imprensa, André disse que a ex-prefeita de Três Lagoas pediu apenas para ter a mesma estrutura que o vice-governador Murilo Zauith (DEM) tem hoje
Ela não quis ser secretária", limitou-se a dizer o governador sem revelar, entretanto, em qual secretaria desejaria ter a vice-governador ocupando em sua administração.
O diretor presidente da Agesul (Agência Estadual de Gestão e Empreendimentos de Mato Grosso do Sul), Wilson Cabral Tavares, que acumula interinamente a Seop (Secretaria Estadual de Obras Públicas) também não aceitou o convite do governador para ficar definitivamente na pasta.
Portanto, desde a saída de Edson Giroto, eleito deputado federal pelo PR, da Secretaria de Obras Públicas que o governador vem tendo dificuldade para encontrar um substituto.
Apesar de não descartar o retorno de seu ex-secretário de Obras em sua segunda administração, Giroto deve permanecer na Câmara dos Deputados e cumprir pelo menos parte do mandato.
O peemedebista também não deverá contar na próxima administração com o atual secretário de Habitação, Carlos Marun, reeleito para a Assembleia Legislativa, nas eleições de outubro.