Política
Coligação de Enelvo depende de nanicos para eleger maioria da futura Câmara
Nesta lista eestá a esposa de Enelvo, Vilma Felini, que pode criar dificuldades para a reeleição do vereador Di Cezar.
Marcos Tomé/Flávio Paes
24 de Junho de 2012 - 21:16
Embora as coligações dos partidos que o apoiam tenham lançado 105 candidatos, o candidato do PSDB, Enelvo Felini, corre o risco de não fazer a maioria na futura da Câmara Municipal que a partir de 2013 passa a ter 13 integrantes. Pelas projeções do vereador Ilson Peres, a bancada dos tucanos que vão lançar chapa pura de vereadores deve dobrar, passando de duas para 4 cadeiras.
Nesta lista estão a esposa de Enelvo, Vilma Felini, que pode criar dificuldades para a reeleição do vereador Di Cezar, de quem a ex-primeira dama foi uma das principais cabos eleitorais na eleição de 2008. A quarta vaga dos tucanos deve ser preenchida pelo Pastor Moacir Romero. Há quem acredite que os tucanos possam eleger um quinto vereador.
Há o entendimento que as outras coligações que subirão no palanque de Enelvo terão dificuldades para eleger os três vereadores necessários para atingir a maioria simples de 7 dos 13 vereadores. A coligação PP, PSL, PTB e PSDC, aposta na eleição dos dois radialistas candidatos, Cleidinaldo Marcelino (PP) e Cid Pinheiro (PSL).
A menos que ambos tenham uma grande estrutura de campanha, à projeção é de que apenas um dos comunicadores consiga se eleger. O PMN, PP, PHS, que formam outra coligação, não têm quadros com fôlego político e financeiro para figurar entre os eleitos.
A situação do PT se complica neste cenário. O partido que disputará uma chapa de 20 candidatos a vereador, se for mantido fora o presidente da Câmara, Jean Nazareth, terá dificuldade de elege vereador. Se Jean vier a ser candidato a reeleição provavelmente será o único petista eleito, fazendo campanha solo, alinhado com o candidato do PMDB.