G-6 atrai apoio de vereador do Rede e precisa de um voto para eleger presidente

A 5 dias da eleição, que vai ocorrer na próxima sexta-feira, dia 1º de janeiro, o autodenominado G-6, o grupo de vereadores eleitos que fez campanha para Daltro Fiúza, candidato do MDB a prefeito de Sidrolândia, está a um voto de garantir a maioria necessária (8 votos) para eleger o presidente da Câmara que será o prefeito interino.

O grupo, além de não ter nenhuma defecção, atraiu o apoio de Gilson Galdino, do Rede, um dos 8 parlamentares vitoriosos nas urnas que esteve no palanque, pelo menos formalmente, de Enelvo Felini, candidato do PSDB a prefeito.

"Minha palavra já foi dada. Não volto atrás”, garantiu Galdino neste domingo à reportagem do Região News. Ele foi peremptório diante do questionamento sobre uma possível reaproximação com o grupo eleito em aliança com o PSDB. Nos últimos dias o nome de Galdino era especulado como possível 1º secretário numa chapa em que Juscinei Claro seria a presidente e Carlos Henrique, ficaria como vice-presidente, mas se manteria na presidência, enquanto a presidente estivesse como prefeita interina.

Houve sim a construção de um entendimento, mas na sexta-feira, após ouvir seu círculo mais próximo de apoiadores, Galdino oficializou sua decisão de marchar ao lado do G-6. Até seus familiares, como o irmão, Antônio Galdino, secretário Municipal de Desenvolvimento Rural e Meio Ambiente, foi procurado por interlocutores tucanos para tentar convencê-lo a se manter no "ninho" 45.

De qualquer forma, para garantir a presidência o G-6, que agora é G-7, terá de atrair o oitavo e decisivo voto, no grupo rival que continua com 8 integrantes após a suposta cooptação de Gabriel Auto Car, pseudônimo eleitoral do Patriota, Izaqueu Diniz. Questionado pela reportagem sobre a adesão ao grupo liderado pelo PSDB/PP/DEM, foi enigmático: "na hora certa você vai saber em quem vou votar".

Gilson Galdino, por sua vez, prefere não especular sobre a composição da chapa do seu novo grupo. "Vamos definir isto nesta semana", adianta. Não se descarta que a presidência saia do G-8, numa composição que além de Galdino, conta com Joana Michalski, Cristina Fiúza, Adavilton Brandão, Eliel Vaz, Cleyton Martins e Sandro Luiz.