Política
Jocelito Krug diz torcer por eleições tranquilas em Mato Grosso do Sul
Conjuntura On-line
04 de Outubro de 2012 - 15:34
O presidente da Assomasul, Jocelito Krug (PMDB), disse nesta quinta-feira (4) torcer por eleições tranquilas em todo Mato Grosso do Sul no próximo domingo, quando serão escolhidos os 79 prefeitos do Estado e vereadores.
Para Krug, apesar do clima tenso e do acirramento normal da disputa entre adversários de várias correntes políticas e ideologias partidárias, o importante é que o princípio democrático seja exercido em sua plenitude.
O espírito democrático, apesar dos interesses pessoais, deve sobrepor a qualquer estratégia política que coloque em risco o próximo pleito, sugeriu o presidente da Assomasul, que cumpre seu segundo mandato consecutivo como prefeito da cidade de Chapadão do Sul.
Krug disse que o mais importante, após o embate eleitoral, é que os próximos prefeitos assumam de corpo e alma a bandeira municipalista como forma de dar continuidade aos movimentos que a CNM (Confederação Nacional dos Municípios) e a Assomasul têm se dedicado visando trazer novas conquistas em favor da população.
Esse é o grande compromisso que um gestor público pode assumir, até porque a agenda municipalista é um importante instrumento na luta por mais fontes de recursos para as prefeituras, as quais continuam pagando a conta por culpa de um modelo tributário centralizado e nocivo aos cofres municipais, afirmou o dirigente.
Segundo ele, hoje existe um pacto federativo draconiano com os municípios na divisão de recursos constitucionais, por meio do qual o governo central se recusa a cumpri-lo em sua totalidade, sobretudo, impõe algumas medidas que de certa forma acabam onerando as prefeituras.
Por isso é muito importante os novos prefeitos assumirem esse compromisso com a agenda municipalista, porque somente desta forma será possível lutar por um pacto federativo que definitivamente garanta uma política tributária austera e que identifique o papel das prefeituras dentro do contexto nacional, acrescentou.
Aos atuais colegas, Krug voltou a recomendar cautela nesta reta final de mandato para que haja um fechamento de contas tranquila, principalmente após o forte impacto negativo que as finanças municipais vem sofrendo desde junho decorrente da redução dos valores do FPM (Fundo de Participação dos Municípios), entre outras medidas do governo federal que trouxeram um certo desânimo aos prefeitos.