Política
Lula frustra prefeitos ao admitir vetar proposta de partilha dos royalties do petróleo
Atualmente, a lei determina uma fatia maior aos estados produtores, como Rio de Janeiro e Espírito Santo
Conjuntura Online
08 de Dezembro de 2010 - 07:23
Lula também levantou a possibilidade de editar uma medida provisória para restabelecer o acordo inicialmente firmado pelo Planalto com os estados produtores. Ao receber a proposta do Congresso, eu pretendo vetar e colocar a medida provisória que foi a razão do acordo, para que eles votem no próximo ano no Congresso Nacional, declarou.
O texto original da proposta assinada pelo deputado Ibsen Pinheiro (PMDB-RS), garantia em torno de R$ 57 milhões/ano aos municípios sul-mato-grossenses, que receberam apenas R$ 7.516.626 em 2009.
Portanto, a diferença que as prefeituras locais vão receber é de R$ 87.817.875, o que representará forte incremento às finanças municipais no momento em que os prefeitos mais precisam de recursos.
Caso o presidente Lula sancione o projeto, Campo Grande receberá R$ 12,307 milhões no próximo ano, uma diferença de R$ 11.336.469, uma vez que o último repasse ano passado foi de apenas R$ 970.326.
A prefeitura de Dourados vai poder investir R$ 5,539 milhões com os royalties do petróleo, o que representa R$ 5,102 milhões a mais, se levado em consideração a cota de R$ 436.754 obtida em 2009.
Corumbá, que recebeu R$ 232.008 no ano passado, terá direito a R$ 2.942.593 em 2011, uma diferença de R$ 2.710.585. Da mesma forma, a cidade de Três Lagoas, cuja cota em 2009 foi R$ 216.541, terá direito a R$ 2.746.420 ou R$ 2.529.879 a mais.
Pelo texto aprovado, os royalties serão distribuídos conforme os critérios do FPE ( Fundo de Participação dos Estados) e FPM (Fundo de Participação dos Municípios).
A União compensará os estados produtores Rio de Janeiro e Espírito Santos.