Política
Na expectativa da decisão do TSE, lideranças projetam estratégia em caso de eleição suplementar
Flávio Paes/Região News
01 de Março de 2021 - 09:31
Os diferentes segmentos políticos de Sidrolândia estão em compasso de espera na expectativa da sessão de julgamento do Tribunal Superior Eleitoral das 19 horas quando está pautado o julgamento do recurso do ex-prefeito Daltro Fiúza que tenta reverter a decisão do TRE que indeferiu o registro da sua candidatura.
Se o recurso for acolhido, Daltro, que venceu nas urnas, toma posse e inicia a sua 5ª gestão como prefeito da cidade. Se mantida a decisão do Tribunal Regional Eleitoral, a população voltará às urnas em eleições suplementares, provavelmente em maio.
O MDB e os círculos mais próximos ao ex-prefeito se apegam na esperança que os ministros tomem a decisão que garanta a posse de Daltro.
Pelo menos publicamente, no MDB ninguém ousa especular sobre o rumo que o partido tomará, na eventualidade de uma decisão desfavorável. Neste cenário, o partido, que integra (inclusive secretários e cargos) a gestão da prefeita interina Vanda Camilo, talvez tenha como opção abrir mão da cabeça de chapa e compor o dela. O problema é que a prefeita interina tem seu próprio desafio: convencer seu partido, o PP, abandonar a aliança com o PSDB em favor do projeto de candidatura própria.
No PSDB, que teve uma derrota política ao perder a eleição da Mesa Diretora, há ainda quem acredite numa dupla decisão favorável do TSE: a cassação do registro de Daltro e a anulação dos seus votos e que a Justiça Eleitoral declare prefeito, como 2º colocado, o candidato tucano, Enelvo Felini.
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