Política
Para chamar a atenção do eleitor candidato a vereador dança nas ruas de Dourados
Dourados News
25 de Setembro de 2012 - 16:00
A menos de quinze dias para as eleições grande parte dos 252 candidatos a vereador entrou numa espécie de vale tudo para chamar a atenção do eleitorado em busca de uma das dezenove vagas na Câmara Municipal.
Depois da restrição para a colocação dos cavaletes nos canteiros centrais os candidatos, principalmente aqueles que têm poucos recursos financeiros, estão com dificuldade para tocar a campanha. Muitos reclamam que apenas o chamado Kit Tabajara formado por santinhos, praguinhas, adesivos e alguns litrinhos de gasolina não é suficiente para estar entre os 19 notáveis da futura edilidade douradense.
Um desses candidatos é o servidor público aposentado José Luiz de Oliveira, o Zé do Itahum, que não está se importando com a falta de recursos e deixou de lado o Kit Tabajara e está fazendo suas gracinhas pelas ruas da cidade.
Zé do Itahum conhecido por suas loucuras como a petição que fez a Jesus Cristo pedindo o fim da corrupção, volta à cena com suas estripulias. Desta vez descobriu que dando seus passinhos de dança junto aos eleitores pode fazer o diferencial e conseguir chamar a atenção para si.
Esta semana Zé do Itahum foi flagrado pelo fotógrafo da campanha dançando com uma eleitora no bairro Canaã I a música Tam Tam interpretada pela dupla sul-mato-grossense Munhoz & Mariano. Com maestria o candidato do PSL (Partido Social Liberal) dançou a música também conhecida como Tapinha na Bundinha e as fotos pararam no Facebook e está sendo compartilhada por muitos internautas. Não satisfeito com esta desempenho dantesco no Canaã I, Zé do Itahum, continua com suas dancinhas pelas ruas da cidade.
Tendo como trilha sonora a mesma música de Munhoz & Marianho, o candidato foi filmado por um eleitor que postou o vídeo no Facebook. Foi o suficiente para o candidato achar que está abafando. Neste vídeo Zé do Itahum faz a sua função e disse ao Dourados News que acha que está agradando os eleitores. Quem sabe?