Política
Polícia Militar é acionada para acompanhar sessão tumultuada em Deodápolis
Por diversas vezes a Policia Militar foi solicitada por parlamentares na tribuna, pedindo a retirada de manifestantes exaltados.
Marcos Tomé/Região News
06 de Agosto de 2012 - 21:15
Foto: Eliton Santos/Deodápolis Agora
Uma equipe da Policia Militar foi acionada para garantir a segurança dos nobres edis da Câmara Municipal de Deodápolis nesta segunda-feira (06/12) durante sessão extraordinária, a primeira após a mega operação do GAECO (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) desencadeada na ultima sexta-feira (03/12).
Cida Alves reafirmou durante sessão o que já havia revelado ao Ministério Público sobre um suposto esquema de falsificação de holerites, empréstimos consignados e desvio de recursos públicos com pagamentos de diárias fictícias a parlamentares, uma espécie de mensalinho aos membros da mesa diretora daquela casa de leis.
A vereadora delatora, que presidiu o legislativo de janeiro de 2009 a dezembro de 2010, em seu pronunciamento inflamado e em tom alterado de voz, revelou as razões pelas quais resolveu entregar o suposto esquema, que em sua avaliação, teria continuado na gestão seguinte.
Cida revela que tomou como medida, o fato de ter perdido a eleição da presidência da Câmara para o biênio 2011/2012. Na ocasião, ela teria feito compromisso com o vereador Marcio Teles e outros parlamentares, para permanecer na presidência do legislativo. No momento da eleição, foi traída pelos edis que elegeram o vereador Expedito Ponciano.
Dai em diante, passou a gravar em vídeo conversas, captar documentos e montou uma espécie de dossiê, que foi entregue ao Ministério Público. Indiretamente Marcio Teles acusou Cida Alves de ter usado a maquina para enriquecimento ilícito num esquema adota por ela em quanto presidiu aquela casa de leis.
Por diversas vezes a Policia Militar foi solicitada por parlamentares na tribuna, pedindo a retirada de manifestantes exaltados que criticavam vereadores mensalistas. A vereadora Cida Alves foi o centro das atenções e dado momento, passou a interromper os pronunciamentos dos vereadores que tentavam se defender das acusações.