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Política

PT aceita integrar base de Riedel, mas libera militantes contrários; deputada não apoiará

A deputada federal Camila Jara é uma das petistas que não aceitarão a composição com Eduardo Riedel.

Investiga MS

17 de Janeiro de 2023 - 14:20

PT aceita integrar base de Riedel, mas libera militantes contrários; deputada não apoiará
Foto: Bruno Rezende.

Após muita discussão, o PT de Mato Grosso do Sul decidiu, no voto e por maioria, integrar a base de sustentação de Eduardo Riedel na Assembleia Legislativa. Em reunião nesta terça-feira, o partido decidiu apoiar, mas liberou quem não se sentir confortável.

“Aceitamos, entendendo ser o melhor caminho para garantirmos as políticas públicas do Governo Lula. Mas não tem embretamento. Nosso entendimento foi no sentido de participar do governo, mas quem não concordar está livre”, explicou o presidente estadual do PT, Vladimir Ferreira.

A deputada federal Camila Jara é uma das petistas que não aceitarão a composição com Eduardo Riedel. Ela divulgou nota nesta manhã informando que é contrária a adesão à base de Riedel.

“Priorizando a independência política e a fidelidade às convicções ideológicas, o mandato da deputada federal eleita Camila Jara (PT) decidiu não compor o Governo Eduardo Riedel. Com a decisão, abrimos mão de indicar qualquer nome para ocupar cargos na gestão Eduardo Riedel, independentemente de posição e/ou hierarquia”, afirmou.

Camila ponderou que deseja sorte ao novo governo e estará disponível para “auxiliar e construir, junto ao Executivo Estadual, políticas públicas, sobretudo as que têm como foco a redução das desigualdades e a melhoria da vida de quem mais precisa e das minorias que não se veem representadas”, afirmou.

Camila representa uma parcela do PT que não gostaria de compor com Riedel. A situação ficou ainda pior depois que ele fez uma postagem no último sábado, dizendo que colocaria a Defensoria Pública em defesa dos presos por depredarem Brasília.

Após reunião nesta terça, com muito debate, o PT decidiu acompanhar Vander Loubet, Zeca do PT, Pedro Kemp e Amarildo Cruz, apoiando os nomes que serão indicados para Agraer, oito subsecretarias e secretaria executiva da agricultura familiar.