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Política

Sem o PT no palanque, Enelvo pode optar por chapa pura

Os partidos que o apoiam têm pouca expressão eleitoral na cidade e não dispõem de quadros com densidade política suficiente para pleitear a vaga de vice.

Flávio Pae/Região News

20 de Junho de 2012 - 09:32

Surpreendido pela decisão da executiva nacional do PT que vetou a aliança com o PSDB, o ex-prefeito Enelvo Felini terá cinco dias até a convenção no domingo, para refazer sua estratégia de alianças. Com os petistas fora do seu palanque, Enelvo deve optar por uma chapa pura, indicando provavelmente como vice o ex-vereador Marcelo Ascoli ou até mesmo, o agricultor Lucio Basso.

Os partidos que o apoiam (PSL, PMN, PSDC, PRB, Democratas, PTB, PPS) têm pouca expressão eleitoral na cidade e não dispõem de quadros com densidade política suficiente para pleitear a vaga de vice. Questionado por telefone pela reportagem do Região News, o ex-prefeito preferiu não se pronunciar sobre a decisão da direção petista de barrar a aliança com o PSDB, com base numa resolução que proíbe coligação com os tucanos, democratas e o PP.

O ex-prefeito certamente vai recorrer ao senador Delcidio do Amaral (principal fiador da aliança que acertou com a cúpula petista local) para que ele oriente o diretório municipal a deixar o partido fora do palanque do PMDB. Neste caso haveria a alternativa de lançar candidatura própria ou só se manter fora do palanque majoritário, lançando apenas a chapa de vereadores.

O problema é o efeito colateral desta “solução”, conveniente para Enelvo, mas desastrosa para o PT que correria o risco de ficar sem representação na Câmara. Lembre-se que em 2008, o partido conseguiu eleger um vereador empurrado pela soma dos votos obtidos pelos candidatos do PDT e PP.