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Política

Tetila cobra providências da Funai para aldeias do Sul do MS

As duas solicitações nasceram dentro dos anseios da própria comunidade. O prédio, em Dourados, é de 1978 e nunca foi reformado

Assessoria

18 de Junho de 2012 - 10:52

O deputado estadual Laerte Tetila (PT) denunciou, na Assembleia Legislativa, as más condições do prédio da Funai em Dourados e aproveitou para solicitar ao Governo Federal que construa um novo prédio na Reserva Indígena da cidade.

Na mesma sessão, Tetila cobrou a Funasa (Fundação Nacional de Saúde) sobre o término dos trabalhos de ampliação da rede de distribuição de água potável na Aldeia Indígena Te'yikue, localizada no Município de Caarapó.

“São duas situações graves que precisam de uma solução imediata para atender a comunidade indígena das duas cidades, que estão entre as maiores do Estado”, declarou o deputado, que solicitou o auxílio do senador Delcidio do Amaral para resolver as questões.

As duas solicitações nasceram dentro dos anseios da própria comunidade. O prédio, em Dourados, é de 1978 e nunca foi reformado, apresentando problemas em toda a parte estrutural. Quando foi erguido, eram apenas dois mil índios na Reserva; hoje, são quase 13 mil, população maior do que 41 dos 78 municípios do Estado de Mato Grosso do Sul.

“Nosso objetivo é proporcionar melhores condições de trabalho e atendimento a população da Reserva de Dourados já tão duramente afetada por outros problemas, tais como alcoolismo, drogas, violência, desarranjo familiar, falta de perspectiva e desnutrição alimentar, sobretudo infantil”, justificou Tetila.

Caarapó

Já sobre Caarapó, o deputado Tetila vem cobrando informações sobre o projeto de ampliação da rede de distribuição de água potável e instalação de kits sanitários na Aldeia desde o ano passado. “Queremos saber porque o projeto foi anunciado em 2008 ainda não chegou a todas as famílias que necessitam do benefício. Agora com o companheiro Pedro Teruel esperamos que as obras sejam retomadas e que as famílias possam ter seus direitos assegurados”, disse Tetila.

Para Tetila, os indígenas informaram que falta água em aproximadamente 70% das residências e para as necessidades de rotina, como consumo e preparo de alimentos.