Região
Suspeito de stalking é preso com 2,5 mil fotos pornográficas de crianças
Campo Grande News
08 de Junho de 2021 - 09:17
Jadson Guilherme Penha, 26 anos, conhecido como Bozo ou Dr. Bazan, foi preso na Operação Stalking da Polícia Civil, deflagrada na tarde de ontem (7), em Anaurilândia. Ele foi preso por força de mandado de prisão sob suspeita de aliciar, perseguir e ameaçar divulgar fotos íntimas de adolescentes para obrigá-las a se relacionarem com ele.
Conforme o site Jornal da Nova, após criar uma conta falsa no Facebook e se passar por outra pessoa, Jadson teve acesso a conteúdo de nudez de uma garota de 15 anos. Desde então, ele passou a ameaçá-la dizendo que iria divulgar as fotos, caso a vítima não mantivesse relacionamento amoroso com ele. No mês passado, o investigado se utilizando das ameaças de divulgação das imagens, conseguiu marcar encontro com a vítima, em local ermo da cidade, obrigando a adolescente a beijá-lo. Ele ainda tentou manter relação sexual com a vítima, fato que só não se concretizou porque ela conseguiu fugir.
Após o encontro frustrado, Jadson continuou com as ameaças até que a adolescente procurou a delegacia para registrar ocorrência. A Polícia Civil conseguiu identificar o suspeito e descobriu que em 2018 ele criou perfil falso e tentou se passar por um médico da cidade, “Dr. Bazan”, para solicitar fotos íntimas de mulheres. À época, uma das vítimas do investigado, que na ocasião tinha 11 anos, teve as imagens divulgadas em grupos de WhatsApp ao se negar a manter relacionamento com ele.
Durante o cumprimento dos mandados de busca e apreensão e de prisão preventiva, foi apreendido o aparelho celular do investigado. Após ser acessado, conforme autorização judicial, foi encontrado vasto material de pornografia infantil e aproximadamente 2,5 mil imagens de conteúdo pornográfico com crianças. Também foram localizados prints de conversas do investigado ameaçando divulgar fotos íntimas de adolescentes. No decorrer da investigação foi apurado que o rapaz se utilizava deste mesmo modo para aliciar outras meninas.
Jadson, segundo a investigação, abordava as adolescentes em rede social, utilizando-se de um nome fictício, inclusive fotos de terceiros, após obter a confiança das vítimas e conseguir fotos íntimas, passava a coagi-las com o intuito de forçá-las a se relacionarem com ele sob a ameaça de divulgar as fotos obtidas em grupos da cidade.