Saúde
96,6% das vagas do Mais Médicos foram preenchidas, diz Ministério da Saúde
Balanço divulgado pela pasta neste domingo (25) diz que foram mais de 29 mil inscrições de profissionais com CRM.
G1
25 de Novembro de 2018 - 19:00
Foram preenchidas 96,6% das vagas do Mais Médicos, de acordo com balanço divulgado neste domingo (25) pelo Ministério da Saúde. Das 8.517 vagas disponíveis no novo edital do programa, 8.230 já foram alocadas para atuação imediata.
Até as 17h deste domingo, foram 29.780 inscritos com registro (CRM). Os dados divulgados pela pasta não informam se os candidatos manifestaram preferência por trabalhar em alguma região do país. Também não informam se os médicos inscritos já foram notificados de sua aprovação no programa e em qual localidade deverão atuar.
Até o dia 14 de dezembro, os médicos aprovados deverão entregar os documentos exigidos nos municípios onde irão trabalhar. Até agora, 40 profissionais já se apresentaram, segundo o ministério.
As inscrições para o Programa Mais Médicos seguem até o dia 7 de dezembro. O site disponibilizado para o cadastramento dos profissionais chegou a apresentar instabilidade na manhã de abertura, quando recebeu mais de 1 milhão de acessos. O governo diz que a alta procura e ataques cibernéticos provocaram lentidão no sistema.
Como foi o edital anterior
No último edital lançado para o programa, em dezembro de 2017, a demanda por vagas era alta: o Ministério recebeu mais de 8 mil inscrições para 983 vagas. O programa conseguiu preencher quase 100% das vagas. Na época, o Ministério da Saúde preencheu 977 de 983 vagas, que atenderam 507 municípios. Todas as vagas foram preenchidas por brasileiros.
Mesmo com o alto número de inscritos, seis vagas ficaram sem médicos.
Desde o início do programa, o ministério abre editais para preenchimento de vagas por profissionais brasileiros. Além de preencher vagas por desistência e encerramentos de contrato.
Saída dos cubanos
O governo de Cuba decidiu deixar o Mais Médicos na quarta-feira (14), citando "referências diretas, depreciativas e ameaçadoras" feitas pelo presidente eleito Jair Bolsonaro à presença dos médicos cubanos no Brasil.
Até meados de dezembro, cerca de 8 mil cubanos devem embarcar de volta ao país de origem, em voos semelhantes.