Saúde
Casos confirmados de dengue sobem 1,5% e se aproximam dos 40 mil em MS
Total de confirmações apresenta média de 115 casos por dia no Estado. Até o momento são 57,9 mil notificações da doença
Campo Grande News
23 de Outubro de 2019 - 16:56
O número de casos confirmados por dengue em Mato Grosso do Sul registrou aumento de 1,58%, representando 529 novos casos em uma semana, de acordo com o boletim epidemiológico divulgado nesta quarta-feira (23) pela SES (Secretaria de Estado de Saúde). No ano já são 33.935 notificações pela doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti.
O total de confirmações apresenta média de 115 casos por dia no Estado. Até o momento são 57,9 mil notificações da doença. Na Capital, os casos confirmados chegam a 16,8 mil.
Dos 79 municípios, quatro estão com média incidência da doença, ou seja, de 100 a 300 casos por 100 mil habitantes. São eles: Anastácio, Inocência, Juti e Paranhos. Todos os outros aparecem com alta incidência, significa acima de 300 casos por 100 mil habitantes.
A dengue fez 27 vítimas no Estado. São 8 casos em Campo Grande e Dourados, 3 em Três Lagoas, 2 em Coxim e 1 em Maracaju, Ponta Porã, Corumbá, Costa Rica, Amambai e Miranda. O último óbito ocorreu no dia 2 de setembro. Trata-se de um idoso, de 78 anos, morador de Dourados, município localizado a 228 km da Capital.
De acordo com o Ministério da Saúde, os principais sintomas da doença são febre a partir de 38,5 graus, dor muscular intensa, dor ao movimentar os olhos, mal estar, falta de apetite, dor de cabeça e manchas vermelhas no corpo.
A melhor forma de prevenção é evitar a proliferação do mosquito Aedes Aegypti, eliminando água armazenada que podem se tornar possíveis criadouros, como em vasos de plantas, lagões de água, pneus, garrafas pláticas, piscinas sem uso e sem manutenção, e até mesmo em recipientes pequenos, como tampas de garrafas.
Roupas que minimizem a exposição da pele durante o dia – quando os mosquitos são mais ativos – proporcionam alguma proteção às picadas e podem ser uma das medidas adotadas, principalmente durante surtos. Repelentes e inseticidas também podem ser usados.