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Saúde

Casos de dengue em 4 meses já superam os de 2022

Sidrolândia ocupa a 20ª posição no ranking dos 63 municípios de maior incidência no estado.

Redação/Região News

13 de Abril de 2023 - 13:41

Casos de dengue em 4 meses já superam os de 2022
Foto: Asessoria.

Com base no último levantamento epidemiológico divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde, a incidência de dengue em Sidrolândia é alta, superando o total de casos notificados em 2022 em menos de cinco meses.

Foram 1.123 pacientes com sintomas de dengue, um aumento de 2.395% em relação ao mesmo período de 2022 (49 casos) e de 27% em relação aos 879 casos notificados ao longo do ano passado. O número de casos confirmados por exames laboratoriais também aumentou para 345, número superior aos 300 casos notificados em 2022.

Sidrolândia ocupa a 20ª posição no ranking dos 63 municípios de maior incidência do estado, com 1.895 casos por 100 mil habitantes. A cidade vive atualmente um surto de dengue devido ao ciclo de pico de incidência, que geralmente ocorre a cada dois anos, e ao comportamento da população de não manter seus quintais limpos.

De 8.000 domicílios visitados pelos agentes de saúde, 400 apresentavam criadouros do Aedes aegypti, representando uma taxa de infestação de 5%. O nível aceitável de infestação é de até 1%.

Segundo o secretário municipal de saúde, Luiz Alves Pitó, o alto índice de transmissão se deve à presença de criadouros do mosquito.

Segundo o secretário municipal de saúde, Luiz Alves Pitó, o alto índice de transmissão se deve à presença de criadouros do mosquito Aedes aegypti em 5 a cada 100 domicílios. Esses criadouros incluem recipientes como garrafas, pneus, máquinas de lavar descartadas e tambores que coletam água da chuva.

A Secretaria Municipal de Saúde apresentou recentemente à Câmara dos Vereadores o cenário epidemiológico da doença no município, explicando o impacto no sistema de saúde e esclarecendo dúvidas de vereadores que vêm reivindicando o uso da fumigação como medida de prevenção e controle da doença surto.

Pitó explicou que a fumigação não está sendo usada em todo o país porque o Ministério da Saúde não está comprando o Malathion, que é usado na fumigação. Além disso, explicou que a fumigação não é muito eficaz na prevenção da propagação da doença porque só elimina o mosquito adulto depois de já ter picado e transmitido o vírus.