Saúde
Cientistas desenvolvem tecnologia capaz de extinguir a malária
A modificação genética provocou a morte de todas as fêmeas de uma espécie confinada em laboratório.
Midiamax
27 de Setembro de 2018 - 15:34
Cientistas da Imperial College London conseguiram eliminar uma população inteira de mosquitos portadores de malária em laboratório. Segundo o site G1, a ação foi divulgada nesta segunda-feira (24), realizada através de uma ferramenta de edição genética para programar a extinção de insetos.
A tecnologia funciona através da mudança de uma característica genética que é passada para os descendentes. Nesse caso foi modificado o gene doublesex, determinante do sexo de vários insetos na espécie Anopheles gambiae. O objetivo era impedir que fêmeas em cada geração não pudesse mais picar ou se reproduzir.
O resultado foi visto depois de oito gerações, quando não havia mais fêmeas e a população de mosquitos se extinguiu pela falta de descendentes. O próximo passo dos cientistas é realizar o experimento em um ambiente isolado que represente o clima tropical.
A malária adoeceu cerca de 200 milhões de pessoas e matou quase 450 mil pessoas em 2016.