Saúde
Com a contratação de equipe, desafio do CPN é aumentar índices de partos normais
Está equipe, formada por médicos (obstetra, anestesista, pediatra e um auxiliar), vai custar R$ 102 mil.
Redação
20 de Fevereiro de 2022 - 22:30
Ao participar no último sábado, dia 19, de uma roda de conversa, com a presença da médica Rúbia Borges, a prefeita Vanda Camilo confirmou a parceria pela qual a Secretaria Municipal de Saúde vai custear a equipe de retaguarda do Centro de Parto Normal do Hospital Elmiria Silvério Barbosa.
Está equipe, formada por médicos (obstetra, anestesista, pediatra e um auxiliar), vai custar R$ 102 mil. É uma exigência do Ministério da Saúde para manter a habilitação que garante ao CPN um repasses mensal de R$ 100 mil desde 2016, quando foi inaugurado.
O custeio é complementado com mais R$ 100 mil, metade do Estado e outros 50% da Prefeitura. O Ministério Público abriu procedimento para cobrar do hospital a contratação da equipe. Garantida a parceria que assegura a manutenção do CPN, que é uma referência estadual no parto humanizado, o desafio seguinte, conforme avalia o presidente do hospital, Jacob Breure, será sensibilizar as gestantes sobre as vantagens do parto normal.
Uma das estratégias, propostas por Jacob, envolve a Secretaria de Saúde com a divulgação da estrutura do CPN junto às gestantes que fazem pré-natal na rede pública. Após 6 anos de funcionamento do CPN, reconhecido pela excelência do atendimento, de cada 100 gestantes sidrolandenses, só 25% fazem parte normal.
Desde 2016 foram realizados 1.500 partos no CPN, com apenas três intercorrências que exigiram a intervenção de médicos obstetras. Neste período, nasceram 5.958 novos sidrolandenses destes, só 1.500 nasceram no Hospital Elmiria Silvério Barbosa enquanto 4.458 ( 74,82%) nasceram em hospitais da Capital porque desde 2017 não se faz cesariana na cidade desde que o obstetra Jurandir Cândido deixou a cidade.
Retaguarda
Durante sua participação na roda de conversa, a prefeita anunciou que já está acertada a contratação do médico obstetra João Freganezi, que há 4 anos trabalha no hospital e acaba concluir a especialização em obstetrícia. Ele vai morar em Sidrolândia e ficará a disposição do hospital em tempo integral. Além de partos, fará cirurgias ginecológicas.
Um grupo de 5 anestesistas vai se revezar para vir a Sidrolândia quando uma gestante estiver em trabalho de parto e há necessidade da cesárea. A mesma estratégia será usada em relação ao pediatra da equipe. O trajeto da Capital até a cidade, pode ser feito em 40 minutos. Entre o pedido de vaga e a chegada da gestante no hospital da Capital, a demora pode chegar a 3 horas.