Saúde
Covax vai distribuir CoronaVac e vacina da Sinopharm
G1
12 de Julho de 2021 - 15:44
O consórcio Covax vai distribuir a CoronaVac e a vacina da Sinopharm contra a Covid-19 a partir deste mês, anunciou, nesta segunda-feira (12), a Gavi, a Aliança para Vacinação. De julho até outubro, serão entregues 110 milhões de doses de vacina: 50 milhões da CoronaVac até setembro e outras 60 milhões da vacina da Sinopharm até o mês seguinte, segundo o anúncio.
Assim como a CoronaVac, a vacina da Sinopharm é do tipo inativada e aplicada em duas doses. O intervalo recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) entre as doses é de 3 a 4 semanas; no caso da CoronaVac, é de 2 a 4 semanas.
Infográfico mostra como funcionam vacinas inativadas contra o coronavírus — Foto: Anderson Cattai/G1
Além das vacinas já garantidas até outubro, a Gavi também tem a opção de comprar mais 210 milhões de vacinas no quarto trimestre de 2021 (de outubro a dezembro): 150 milhões da CoronaVac e 60 milhões da Sinopharm. Outras 230 milhões de doses de vacina poderão ser adquiridas no primeiro semestre de 2022: 180 milhões da CoronaVac e 50 milhões da Sinopharm.
Vacinas
Com a inclusão das duas vacinas, ambas de origem chinesa, a Covax agora tem 11 imunizantes em sua lista:
- AstraZeneca/Oxford (usada no Brasil)
- Clover (teve testes de fase 3 autorizados no Brasil pela Anvisa em 19 de abril)
- Johnson/Janssen (usada no Brasil)
- Moderna
- Novavax
- Pfizer/BioNTech (usada no Brasil)
- Sanofi/GSK (teve testes de fase 3 autorizados no Brasil pela Anvisa em 6 de julho)
- SII-Covishield (versão produzida na Índia da AstraZeneca/Oxford)
- SII-Covovax (versão produzida na Índia da Novavax)
- Sinopharm
- CoronaVac (Sinovac)
O consórcio, uma iniciativa da Organização Mundial de Saúde (OMS) em parceria com a Gavi, tem como objetivo uma distribuição mais igualitária de vacinas contra a Covid entre países pobres e ricos. O Brasil faz parte do consórcio Covax. Até agora, o país recebeu doses das vacinas da AstraZeneca e Pfizer por meio da iniciativa.