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Saúde

Fim da pandemia está ao alcance das mãos, diz diretor da OMS

Tedros apontou que, na semana passada, o número de mortes semanais por covid-19 caiu para seu nível mais baixo desde março de 2020.

G1

14 de Setembro de 2022 - 15:15

Fim da pandemia está ao alcance das mãos, diz diretor da OMS
Tedros Ghebreyesus, diretor-geral da OMS — Foto: DENIS BALIBOUSE / REUTERS

O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, disse nesta quarta-feira (14) que o mundo nunca esteve em uma posição melhor para acabar com a pandemia de Covid-19 e pediu aos países que mantenham seus esforços contra o coronavírus. "Ainda não chegamos lá. Mas o fim está à vista", afirmou Tedros.

"Na semana passada, o número de mortes semanais por Covid-19 caiu para seu nível mais baixo desde março de 2020. Nunca estivemos em melhor posição para acabar com a pandemia. Ainda não terminou, mas seu final está ao alcance das mãos", disse o diretor-geral da OMS.

Segundo o último boletim epidemiológico publicado pela OMS, o número de casos caiu 28% na semana de 5 a 11 de setembro em relação à semana anterior. Foram 3,1 milhões de novos contágios declarados. O número de infecções é, sem dúvida, muito maior devido aos casos leves não declarados e porque muitos países desmobilizaram suas estruturas para realizar testes.

Comparação com maratona

"Alguém que corre uma maratona não para quando vê a linha de chegada. Corre mais depressa, com toda a energia que restar. E nós, também", afirmou a maior autoridade da OMS. "Todos podemos ver a linha de chegada, estamos prestes a vencer. Seria realmente a pior hora para deixar de correr", insistiu.

"Se não aproveitarmos esta oportunidade, corremos risco de ter mais variantes, mais mortos, mais problemas e incertezas", apontou.

Em 4 de setembro, a OMS contabilizou mais de 600 milhões de casos oficialmente confirmados - um número que se presume muito inferior ao real, assim como o número oficial de óbitos: 6,4 milhões no mundo.

Um estudo do organismo, realizado com base em projeções e avaliações publicadas em maio, sugere que poderia haver entre 13 e 17 milhões de mortes por covid a mais do que as registradas de forma oficial até o final de 2021.