Saúde
Mato Grosso do Sul tem 3ª maior incidência de casos de dengue no país, diz Ministério da Saúde
Incidências são de 368,1 para 100 mil habitantes, o que representa 10.116 casos prováveis de dengue no estado.
G1 MS
26 de Março de 2019 - 09:31
Na manhã desta segunda-feira (25), o Ministério da Saúde falou sobre a situação da dengue em Mato Grosso do Sul. Em uma coletiva pela internet, Rodrigo Said, coordenador de controle doenças Aedes do Ministério, disse que o estado tem hoje a terceira maior incidência de dengue do país.
Segundo o Ministério, Mato Grosso do Sul permanece como o 3° estado com maior número de casos no Brasil, com incidência de 368,1 para 100 mil habitantes, o que representa 10.116 casos prováveis de dengue.
Em relação aos óbitos no estado, foram confirmadas 3 mortes em 2019. O decreto de emergência segue o trâmite, que tem instrução normativa, onde é feito um trabalho conjunto com a Defesa Civil, e Secretaria Municipal de Saúde de Campo Grande que está desenvolvendo esse trabalho na coleta de informações.
A partir dessa consolidação, o trabalho segue para a Defesa Civil e Secretaria de Saúde do estado, que encaminha para o Ministério da Saúde.
Rodrigo Said também falou sobre o acompanhamento feito pelo Ministério no estado, e quais foram as orientações para as Secretarias. De acordo com o coordenador, os dados precisam de acompanhamento, onde é feita uma avaliação. Na última semana, uma equipe do Ministério da Saúde veio à Mato Grosso do Sul para falar sobre a situação com os municípios e a Secretaria Estadual de saúde.
"As chuvas ainda estão acontecendo e as temperaturas altas, então temos a previsão de um acompanhamento importante até o fim de abril".
Anda segundo o coordenador, todo trabalho é direcionado para a importância da hidratação dos pacientes, a valorização de sinais de alarme como indicativos de gravidade e facilitar o acesso desses pacientes à rede de atenção. Dentro dessa rede, estão organizadas as atividades para evitar o óbito.
De acordo com o Ministério da Saúde, o objetivo é fortalecer o processo de análise dentro dos municípios, para identificar melhor o cenário de risco e consequentemente apontar as áreas mais importantes para ações de controle vetorial.